Biden pressiona republicanos e afirma que apoio à Ucrânia não pode ser interrompido
Fala acontece em meio à oposição em relação aos projetos de ajuda monetária para Kiev
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu aos republicanos da Câmara que apoiem um acordo para fornecer mais ajuda à Ucrânia em meio à invasão russa. Na declaração, dada no domingo (1º.out), o democrata disse estar cansado da disputa política no Congresso e que o apoio de Washington à Ucrânia não deveria ser impactado.
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"Não podemos, em nenhuma circunstância, permitir que o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia seja interrompido. Espero plenamente que o orador mantenha seu compromisso de garantir a passagem [do acordo] e o apoio necessários para ajudar a Ucrânia enquanto eles se defendem contra a agressão e a brutalidade [da Rússia]", disse Biden.
A fala acontece em meio à oposição de alguns republicanos em relação aos projetos de ajuda monetária à Ucrânia. Na última semana, o Congresso aprovou uma medida emergencial que estende o financiamento do governo por mais 45 dias, antes da aprovação do Orçamento para 2024. A ajuda a Kiev, no entanto, não estava no texto e os parlamentares prometeram avaliar o tema separadamente.
O governo dos Estados Unidos tem sido um dos maiores apoiadores da Ucrânia desde o início da agressão russa, em fevereiro de 2022. Em setembro, Biden recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, onde anunciou o envio de um pacote de defesa aérea no valor de US$ 325 milhões.
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O auxílio militar de Washington a Kiev vem sendo criticado pela Rússia, que culpa o Ocidente por prolongar a guerra no país, além de promover um conflito direto com Moscou. O presidente norte-americano, por sua vez, afirma que o envio de pacotes militares, bem como humanitário à Ucrânia, tem como objetivo "evitar uma Terceira Guerra Mundial".