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Cinco seguranças de casa noturna são presos após disparos contra clientes

Investigação revela ação violenta dentro de estabelecimento em Sorocaba (SP), onde duas mulheres foram baleadas

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Carros da polícia civil
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Uma noite que deveria ser de diversão e descontração acabou em terror dentro de uma casa noturna no Jardim Leocádia, em Sorocaba (SP), no dia 25 de março deste ano. A polícia prendeu temporariamente cinco homens que trabalhavam como seguranças do local, acusados de terem realizado uma tentativa de homicídio, efetuando pelo menos 30 disparos contra os clientes após uma confusão no estabelecimento. Na ocasião, duas jovens foram baleadas e precisaram passar por cirurgias para sobreviver ao ataque.

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A briga teve início dentro da casa noturna quando um cliente, sem camisa, foi abordado por um segurança e solicitado a se vestir. O desentendimento se intensificou, envolvendo outras pessoas presentes, e os seguranças usaram spray de pimenta para dispersar a situação. No entanto, como o local estava lotado, a confusão continuou do lado de fora.

Imagens divulgadas recentemente mostram o momento em que dois seguranças sacam armas de fogo e disparam contra os clientes. Posteriormente, os agentes criaram uma espécie de barreira para impedir a entrada de pessoas na casa noturna. Ainda, eles ameaçaram atirar em um veículo que estava estacionado em frente ao estabelecimento.

Após investigações, a polícia realizou a Operação Malibu, prendendo temporariamente os cinco seguranças envolvidos, incluindo um policial militar, um agente penitenciário e um lutador profissional. Na operação, foram apreendidas três armas de fogo, duas armas de airsoft, um eletrochoque, munições e 18 celulares. Perícia técnica apontou que pelo menos 30 disparos foram efetuados pelos homens armados.

As duas jovens baleadas receberam atendimento médico, passaram por cirurgias e foram hospitalizadas, mas já receberam alta. Como consequência desse trágico evento, a casa noturna foi fechada pelos proprietários.

Segundo informações da Polícia Civil, o policial militar que trabalhava como segurança já esteve envolvido em um caso semelhante no mesmo local em 2020 e teria sido afastado das funções. O delegado responsável pelas investigações apontou que os donos da boate e os seguranças tentaram interferir no cenário e no caso.

Os cinco envolvidos podem responder por tentativa de homicídio qualificado, além de alguns deles enfrentarem acusações de porte ilegal de arma de fogo. Outros profissionais da casa noturna também serão ouvidos durante as investigações para esclarecer os fatos.

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