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PF deflagra operação contra grupo que fraudava benefício do INSS no RJ

A quadrilha investigada recolhia benefícios em nome de pessoas "fictícias" ou falecidas

Imagem da noticia PF deflagra operação contra grupo que fraudava benefício do INSS no RJ
Agentes da Polícia Federal em uma das casas alvos da operação
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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta 3ª feira (25.abr) 19 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão contra suspeitos de participar de uma organização criminosa especializada em praticar fraudes contra benefícios do INSS e falsificar documentos. Foram presos 14 envolvidos no esquema. 

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A Operação Metamorfose apura prejuízos causados à Previdência Social de aproximadamente R$ 8 milhões, sendo que os valores poderiam alcançar estimados R$ 12,2 milhões pelo prazo de duração restante dos benefícios recolhidos ilegalmente, segundo a PF.

Durante as investigações, que contaram com o apoio do Núcleo de Inteligência do Ministério da Previdência Social do RJ e da Centralizadora de Prevenção a Fraudes da Caixa, a PF identificou que foram fraudados os benefícios do tipo pensão por morte e BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada ao Idoso Hipossuficiente).

O grupo criminoso operava mediante a realização de requerimentos de benefícios previdenciários em nome de pessoas "fictícias", além da reativação de benefícios titularizados por pessoas já falecidas. Para tanto, a quadrilha anexava aos processos concessórios documentação falsificada.

Uma vez concedido o benefício, os criminosos realizavam a abertura de contas em agências bancárias, sacavam o benefício e retiravam o cartão magnético para saques futuros. Verificou-se também que, além de atuarem como procuradores de pessoas "fictícias", os criminosos se apresentavam perante o INSS como se fossem outra pessoa, visto que alguns integrantes da quadrilha forjaram a própria identidade.

Os criminosos responderão, dentre outros delitos, pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. Se somadas, as penas podem chegar a 31 anos e 8 meses de reclusão.

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