"Abandonar sanções seria abandonar Ucrânia", diz premiê francesa
Elisabeth Borne defendeu que tornará custo da guerra insuportável para Rússia
A primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, reforçou o apoio do país à Ucrânia em meio à invasão russa. Em declaração a legisladores na 2ª feira (3.out), a política afirmou que, embora o conflito dure mais tempo, o governo francês está pronto para tornar o custo insuportável para Moscou. Segundo ela, abandonar as sanções seria abandonar a Ucrânia.
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"Não vamos vacilar. Nem diante do agressor russo. Nem para proteger os franceses. A guerra na Ucrânia vai durar, mas estamos prontos. Vamos estar à vontade, a resistência do povo ucraniano nos obriga", disse Borne. "As sanções funcionam àqueles que mascaram seu fascínio pelo imperialismo russo com o chamado patriotismo", completou.
A França vem apoiando o governo ucraniano desde o início da ofensiva militar russa. Apesar de tentar auxiliar nas negociações, o país já enviou mais de 200 milhões de euros em ajuda à Ucrânia, além de impor sanções contra Moscou. A última declaração do presidente Emmanuel Macron foi condenando os referendos russos.
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"Condeno fortemente a anexação ilegal da Rússia às regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson. É uma grave violação do direito internacional e da soberania da Ucrânia. A França expressa sua firme oposição e continuará apoiando a Ucrânia a fim de lidar com a agressão russa e permitir que a Ucrânia recupere sua soberania total em todo o seu território", afirmou.