Mais de mil crianças ucranianas foram levadas para adoção forçada na Rússia
Relatório do Instituto para estudo da guerra (ISW), dos EUA, aponta que os menores foram enviados para cidades na Sibéria
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Mais de 1000 crianças da cidade portuária de Mariupol, na Ucrânia, foram transferidas involuntariamente para municípios russos e colocadas para adoção forçada no país, revelou o Instituto para estudo da guerra (ISW) em documento publicado nesta semana.
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De acordo com a organização, as crianças foram enviadas para Tyumen, Irkutsk, Kemerov e Altay Krai, na região da Sibéria e mais de 300 delas seguem esperando por novas famílias. O crime, segundo o instituto, foi confirmado por uma publicação da Federação de Crasnodar, no sul da Rússia, no qual o estado promete um bonificação para as famílias russas que decidirem adotar alguma das crianças.
A Direção Principal de Inteligência da Ucrânia (GUR) informou adicionalmente que as autoridades russas transferiram 30 crianças ucranianas de Khartsyzk, Ilovaysk e Zuhres no Oblast de Donetsk ocupado para Nizhny Novgorod, uma cidade na Rússia, sob o pretexto de que as crianças participassem de programas de treinamento educacional para jovens.
A transferência forçada de crianças de um grupo para outro "com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso" é uma violação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio.