Suspeito de matar universitária tinha anotações sobre Lázaro e Suzano

Detido nesta 4ª feira (18.mai) em uma mata de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, Michael Douglas da Silva tinha anotações sobre crimes ocorridos no Brasil. Ao entrarem no quarto do hotel em que ele morava, policiais encontraram as seguintes mensagens anotadas na parede: "Lázaro Barbosa", "massacre de Suzano" e "Satanás". Michael é suspeito de ter roubado e matado, com 28 facadas, a universitária Mayara Roquetto Valentim.

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A primeira anotação lembra do assassino que chamou a atenção das autoridades em junho de 2021. Acusado de crimes como roubo e homicídios no Distrito Federal e no interior de Goiás, Lázaro Barbosa foi perseguido durante 20 dias, até ser capturado e morto por policiais em 28 de junho.

Massacre de Suzano faz referência à tragédia ocorrida em março de 2019 em um colégio do município localizado na Região Metropolitana de São Paulo. Na ocasião, cinco alunos e duas funcionárias da Escola Estadual Professor Raul Brasil foram mortos em ação realizada por dois ex-estudantes do colégio, que invadiram o local armados, efetuaram disparos e se mataram na sequência.

Fora isso, imagens mostram a marcação da palavra "Satanás" e um rabisco aparentemente em referência à suástica, símbolo do nazismo.

Carta

Além das mensagens na parede, Michael Douglas da Silva tinha anotações em papel. Uma folha apreendida pela polícia mostra o suspeito de ter assassinado Mayara Roquetto Valentim reclamando das pessoas com quem convivia. Em uma parte, ele escreve que todo mundo o tratava como lixo. E também reclama de um tio e de Arleide, definida como a "pior mãe do mundo".