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BH: Engenheira morre após complicações com cirurgia plástica

Óbito aconteceu 14 dias depois da vítima de 29 anos colocar próteses nos seios e fazer uma lipoaspiração

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Julia Moraes Ferro
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Julia Moraes Ferro, de 29 anos, era formada em engenharia civil pela Universidade Federal de Minas Gerais e morava em João Monlevade, no leste do estado. Há 20 dias, ela foi até Belo Horizonte para implante de próteses nos seios e lipoaspiração, em uma clínica luxuosa de um bairro nobre da capital mineira. Depois dos procedimentos, a jovem passou mal e morreu após 14 dias de internação.

A família registrou boletim de ocorrência, e a Polícia Civil informou que aguarda laudos e outros documentos referentes ao caso para iniciar a investigação. A mãe de Júlia desconfia de erro médico.

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"Para mim foi um choque. Minha filha entrou com saúde normal, feliz, era o sonho dela essa cirurgia, e sair desse jeito", desabafa a mãe Patrícia Ferro.

Um caso semelhante foi registrado em outra clínica da cidade. Na investigação, a polícia conclui que Lidiane Aparecida Fernandes Oliveira, de 39 anos, morreu por negligência médica, e indicia o cirurgião responsável pela lipoaspiração por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A cirurgia foi no dia 06 de dezembro do ano passado; a jovem morreu no dia seguinte.
 

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