Rússia é acusada de atacar Mariupol com substância venenosa

O exército russo foi acusado de usar uma substância venenosa para atacar a cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia. Segundo o grupo Batalhão de Azov, milícia paramilitar acusada por Moscou de ligações com o neonazismo, o elemento foi espalhado pelo município por meio de um drone, o que resultou em problemas respiratórios em alguns soldados e civis.

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Nesta terça-feira (12.abr), o presidente ucraniano, Volodymyr Zekensky, expressou preocupação com o possível ataque da Rússia com o uso de armas químicas, principalmente no leste e sul do país. O temor também foi relatado pela inteligência britânica, que alertou para o possível uso de armas de fósforo em Mariupol. A substância é altamente tóxica e tem a utilização limitada por um acordo internacional firmado em 1980.

A disputa por Mariupol está se intensificando a cada dia, uma vez que, caso as tropas russas ocupem totalmente o município, o exército poderia conectar por terra a Crimeia, anexada por Moscou em 2014, com as regiões separatistas de Donbass. O cenário seria uma importante passagem de suprimentos e liberaria um grande número de soldados para participar dos conflitos em outras partes da Ucrânia.

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Em comunicado divulgado ontem (11.abr), as forças militares ucranianas afirmaram estar se preparando para a última batalha na cidade portuária devido à escassez de munição. Para auxiliar na defesa, o governo segue pedindo à comunidade internacional o envio de armas e suprimentos militares, bem como sanções mais rígidas contra a economia russa. 

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