Brasil registra 1º caso de variante que recombina sublinhagens da ômicron
A cepa XE foi identificada originalmente no Reino Unido
O Instituto Butantan confirmou o primeiro caso do Brasil de infecção pela variante XE do coronavírus, recombinante das sublinhagens BA.1 e BA.2 da ômicron. De acordo com o Ministério da Saúde, a pasta foi notificada pelo centro de pesquisa na 4ª feira (6.abr) sobre o registro.
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A cepa XE foi identificada originalmente no Reino Unido. Segundo o Butantan, ela "mostrou uma taxa de crescimento variável, 10% superior à da cepa BA.2 da ômicron, mas ainda faltam evidências que mostrem que essa variante tem uma verdadeira vantagem de crescimento em relação às outras". "Até o momento, não há evidências suficientes para tirar conclusões sobre transmissibilidade, gravidade ou eficácia da vacina sob estas variantes recombinantes, destacou o relatório britânico".
O coronavírus tem ao menos outras duas variantes recombinantes nomeadas: a deltacron (XD) e a XF. Susan Hopkins, consultora e médica-chefe da Agência de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), disse que "as variantes recombinantes não são uma ocorrência incomum, principalmente quando existem diversas variantes em circulação, e muitas foram identificadas ao longo da pandemia até o momento". "Tal como acontece com outros tipos de variantes, a maioria morrerá relativamente rápido", completou.
Na nota me que informou ter sido notificado pelo Butantan sobre o primeiro registro da XE no território brasileiro,o Ministério da Saúde afirmou manter "o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19". Além disso, reforçou "a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país".
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