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Zelensky agradece apoio, mas volta a cobrar EUA por zona de exclusão aérea

Segundo presidente ucraniano, medida auxiliaria a impedir bombardeios em áreas residenciais do país

Zelensky agradece apoio, mas volta a cobrar EUA por zona de exclusão aérea
Conflito no país chega ao 21º dia com expectativa de novas negociações | Reprodução/Ministério da Defesa da Ucrânia
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Em pronunciamento para o Congresso dos Estados Unidos nesta manhã (16.mar), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu o apoio do governo Biden, mas voltou a pedir a zona de exclusão aérea do país. Alocado ainda em Kiev, capital ucraniana, o líder afirmou que o número de ataques russos é incontável e que os bombardeios estão atingindo, principalmente, áreas residenciais.

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"A Rússia tem atacado os nossos céus trazendo a morte para milhares de pessoas. Os soldados russos já enviaram mais de mil mísseis, bombas e drones para a Ucrânia. É um terror que a Europa não via há 80 anos. Pedimos uma resposta. Uma resposta de todo o mundo", disse Zelensky, citando os ataques de Pearl Harbor, em 1941, e de 11 de setembro, em 2001, contra os Estados Unidos para exemplificar a situação do país.

Além da zona de exclusão aérea, o chefe de Estado citou outras medidas que podem ajudar as forças ucranianas na batalha com os russos, como o envio de aeronaves militares para o país. O pedido, no entanto, já foi negado anteriormente pelo presidente norte-americano, Joe Biden, que garantiu que a ação poderia iniciar uma terceira guerra mundial.

Ao mesmo tempo, Zelensky pediu que os países imponham novos pacotes de sanções contra a economia russa até que o país inimigo perca a força de investimento no combate militar. "Todas as empresas norte-americanas devem deixar a Rússia e deixar o mercado russo imediatamente. Ele [o mercado] está marcado com o nosso sangue. Por favor, eu peço que vocês façam pressão contra a economia russa para que eles não consigam mais nos destruir", apelou.

Por fim, o líder ucraniano propôs a criação de uma nova união de países para interromper conflitos militares imediatamente. Segundo ele, com a aliança, os líderes teriam o poder de interferir no diálogo das nações e suspender o combate armado em até 24 horas. "Poderíamos também levar assistência aos países necessitados, como armamentos e suprimentos básicos", acrescentou.

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"Devemos prevenir qualquer tipo de destruição de países que planejam sufocar qualquer outra nação. Hoje, o povo ucraniano não está defendendo apenas a Ucrânia, mas sim a Europa inteira e os seus direitos. É por isso que os Estados Unidos estão nos ajudando, para manter a justiça viva, assim como a história", concluiu Zelensky.

Negociações

Mais cedo, as diligências da Rússia e Ucrânia sinalizaram que as negociações entre os países estão se encaminhando de forma complexa, mas significativa. De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, as lideranças estão perto de chegar a um acordo sobre alguns pontos específicos, como a garantia de segurança para Moscou e o status de neutralidade da Ucrânia.

O quarto encontro entre os representantes dos governos está em andamento há três dias, uma vez que as duas sessões anteriores foram interrompidas devido a diálogos mais "ríspidos". Apesar de possíveis negociações, os ataques pelas forças russas na Ucrânia continuam ativos. Nesta madrugada, três bombardeamentos foram registrados em áreas residenciais e há relatos de que caminhões com suprimentos humanitários estão sendo impedidos de acessar áreas mais vulneráveis.

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