Acusado de ser mandante do assassinato de chefe do PCC chora em acareação
Polícia colocou frente a frente os três suspeitos de envolvimento no crime
A polícia colocou frente a frente, nesta 4ª feira, os três presos acusados de envolvimento no assassinato de Anselmo Santa Fausta, um dos chefes do PCC, facção criminosa de São Paulo. O empresário, suspeito de ser o mandante do crime, chorou durante a acareação. Antônio Vinicius Gritzbach chegou algemado.
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Antônio Vinicius, o empresário Pablo Henrique Borges, que segundo policiais, são suspeitos de lavar dinheiro de traficantes da facção, e o agente penitenciário David Moreira da Silva, foram colocados frente a frente. O agente confirmou que apresentou a Antônio Vinicius o homem que matou Anselmo, Noé Alves, morto e esquartejado por ordem do PCC. O encontro teria acontecido em um bar, no Tatuapé, na zona leste da capital paulista.
O empresário negou que tenha mandado matar Anselmo porque teria sido ameaçado por ele e chegou a chorar durante a acareação. Segundo seu advogado, ele não teria motivação nenhuma para encomendar o crime.
A prisão temporária de Antonio Vinicius por 30 dias vence na semana que vem. A polícia e o Ministério Público vão pedir a prorrogação por mais 30 dias. Pablo também manteve o depoimento, disse que o agente penitenciário trabalhou pra ele como segurança, mas que não participou do planejamento da morte de Anselmo. Ele conseguiu habeas corpus nesta 5ª feira (24.fev).
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