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Taxa de transmissão da covid-19 no Brasil diminuiu, diz Imperial College

O ritmo de transmissão é um número que revela o potencial de contágio de uma doença

Imagem da noticia Taxa de transmissão da covid-19 no Brasil diminuiu, diz Imperial College
Profissional da saúde insere swab no nariz de uma mulher para coletar material a ser usado em teste de covid (Reprodução/SBT Brasil)
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A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil caiu em relação à semana passada, segundo o Imperial College de Londres. O índice está em 1,69, o que significa que cada grupo de 100 contaminados transmite o vírus para 169 pessoas. 

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Na cidade de São Paulo, a tendência se repete. A taxa de contágio começou a desacelerar depois que atingiu o recorde em janeiro. O ritmo de transmissão é um número que revela o potencial de contágio de uma doença. Na cidade de São Paulo, essa taxa está em 1,8, ou seja, 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para 180 - bem acima do que é necessário para falar em contenção da pandemia, que só acontece quando estivermos com um índice abaixo de 1.

Mesmo assim, a ligeira queda desde o último domingo (30.jan) -- e as projeções dos pesquisadores -- apontam para o começo de uma desaceleração na propagação da covid-19. No estado de São Paulo, o tempo de internação de infectados com a variante ômicron caiu em comparação com os doentes por outras variantes. Em março do ano passado, no pico da pandemia, os pacientes ficavam, em média, 11 dias nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou enfermaria. Atualmente, ficam seis dias. Para os médicos, resultado de uma variante menos agressiva e do avanço da vacinação. 

"O objetivo principal da vacina, e aí eu estou falando de todas elas, é reduzir o número de casos graves e de óbitos e também associado à característica dessa variante, que ela é mais transmissível, mas ela também tem essa característica de não ter casos tão severos", afirma a infectologista Carla Kobayashi.  

No Rio de Janeiro, o índice de positividade dos testes caiu nas últimas duas semanas: de 43% para 24,5%. O número de internados na rede pública despencou na cidade, de 946 para 532 pacientes.

"A variante ômicron, na cidade do Rio de Janeiro, se comportou praticamente de maneira idêntica com os países da Europa, alguns estados americanos, com um pico muito acelerado e uma desaceleração após quatro semanas", relata o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.

Porém, a prefeitura enfrenta um desafio: a paralisação -- pela segunda vez -- da vacinação infantil por falta de imunizantes. A campanha só deve ser retomada na 6ª feira (4.fev.), com a chegada de 100 mil doses de CoronaVac. 

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