Aumento de casos da variante ômicron gera cancelamento de voos mundialmente
Mesmo com o aumento de casos, EUA diminui período de isolamento
Mais de 2.500 voos foram cancelados mundialmente após o avanço da variante ômicron do coronavírus. Podendo ser prolongada no decorrer dos próximos dias, a ação já prejudica cerca de 8.300 voos desde o Natal, período no qual as companhias aéreas passaram por quarentena em decorrência da variante.
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De acordo com a recomendação dada por Anthony Fauci, principal assessor dos EUA quanto à pandemia, o governo local deve considerar a exigência da vacinação para viagens domésticas.
Na última semana, os EUA ultrapassaram o total de 190 mil novos casos do coronavírus, é o que afirma os dados da Universidade Hopkins. Grande parte das internações aconteceram entre os dias 5 e 19 de dezembro, contanto inclusive com o aumento de casos entre crianças de cinco anos de idade, essas ainda não imunizadas contra o vírus.
Diante do atual cenário em meio a uma nova variante da qual pouco se sabe, as companhias aéreas afirmam que apesar de alguns voos terem sido cancelados por questões climáticas, os novos casos da doença colaboraram para a medida adotada pelas companhias.
Entre os motivos pelo cancelamento em decorrência do coronavírus, também está a falta de pilotos e demais integrantes das tripulações por conta da necessidade de isolamento. Esse é o caso de empresas como a JetBlue, British Airways, United, entre outras.
Inicialmente com 10 dias de isolamento necessário, na última 2ª feira (27.dez) os EUA anunciaram a redução do período para cinco dias. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças - Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a mudança acontece porque evidências apontam que grande porcentagem da transmissão da SARS-CoV-2 se dá nos primeiros dias dos sintomas.
Aqueles que não estão vacinados ou não receberam a dose de reforço, no entanto, devem ficar em isolamento por cinco dias seguidos do uso de mais cinco com uso de máscara.
Responsável por quase 80% dos novos casos do coronavírus no país, a ômicron também gerou conflitos em cruzeiros, resultando na proibição da entrada em portos do Caribe. No atual momento, mais de 60 navios se encontram sob investigação pelas autoridades devido à detecção do vírus em tripulantes, informou o CDC, principal agência de saúde pública dos Estados Unidos.