Laboratório desenvolve kits de testes de pesquisa para variante ômicron
Roche acredita que testes poderão diferenciar variantes e ajudar a entender eficiência de tratamentos
A empresa de biotecnologia TIB Molbiol, recém-adquirida pelo laboratório suíço Roche, desenvolveu três kits de teste para ajudar os pesquisadores a detectar mutações da nova variante ômicron.
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Governos ao redor do planeta vasculham bancos de dados de casos mais recentes de covid-19 -- procurando por viajantes para rastrear e detectar os genomas virais que originaram a nova variante, para tentar entender o seu alcance.
A ômicron foi classificada como 'variante de preocupação' do SARS-Cov-2, na semana passada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade disse que este vírus pode se espalhar de forma mais rápida que as variantes anteriores.
Em comunicado oficial, o chefe do laboratório suíço, Thomas Schinecker, diz que são 'capazes de oferecer um teste que pode identificar especificamente a nova variante B.1.1.529 do ômicron SARS-Cov-2 para ajudar a entender melhor sua propagação e comportamento".
Um dos problemas apontados para detecção da nova variante é que os testes PCR não consegue distinguir entre ômicron e delta, o que dificulta o rastreio do vírus.
Segundo a Roche, com os novos kits, que serão utilizados para pesquisa. Assim os pesquisadores serão capazes de diferenciar as mutações do ômicron, estudar e entender a propagação em relação as outras variantes.
O laboratório disse também que estes testes poderiam ser usados para monitorar o impacto potencial de tratamentos, como vacinas e intervenções de saúde pública na disseminação de variantes.
