Primeira imagem da variante Ômicron mostra mais mutações que a Delta
Representação foi elaborada em área de pesquisa do Hospital Pediátrico Menino Jesus, em Roma
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Um grupo de pesquisadores supervisionado pela professora Claudia Alteri, da Universidade de Milão, na Itália, criou a primeira imagem do mundo para representar a proteína Spike da variante Ômicron do novo coronavírus. Nela, é possível ver que, frente à cepa original do Sars-CoV-2, a nova tem um número bem mais expressivo de mutações (43) do que a Delta (18), identificada originalmente na Índia.
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A imagem foi elaborada na área de pesquisa de Medicina Multimodal do Hospital Pediátrico Menino Jesus, em Roma. Ela traz a proteína Spike da Ômicron, à direita, e a da Delta, à esquerda. Os pontos vermelhos, laranjas e amarelos correspondem a áreas de muito alta, alta e média variabilidade, respectivamente. Os verdes e azuis indicam áreas de baixa variabilidade, enquanto os espaços em cinza são aqueles em que não houve variação. As informações são da Agência de Notícias Italiana (Ansa).
A Ansa acrescenta que a Delta já possuía um número expressivo de mutações na proteína Spike, usada pelo coronavírus para infectar as células humanas. Os pesquisadores pontuaram, entretanto, que novos estudos são necessários para saber se a adaptação da Ômicron "é neutra, menos perigosa ou mais perigosa".
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