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Brasileiros se sentem mais seguros com vacinas, diz pesquisa

Dos entrevistados, 75% dizem se sentir seguros com a vacinação, contra 20% de inseguros

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Brasileiros se sentem mais seguros com vacinas, diz pesquisa
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Com o aumento da taxa de imunização no país, 75% dos brasileiros dizem se sentir muito seguros ou seguros com a vacinação, contra 20% de inseguros ou muito inseguros. Além disso 86% afirmam ter medo de uma nova onda de covid-19. 

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É o que mostra a pesquisa Vacina. Tomar para retomar, feita pelo pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pedido da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). O objetivo é entender as expectativas e os aprendizados dos brasileiros em relação ao cenário pós-pandemia. 

Segundo o estudo, as sensações despertadas pela ampliação da vacinação no país são de impacto positivo: esperança vem primeiro lugar, com 29%; seguida por otimismo, com 24%; e alívio, com 16%. A maioria dos entrevistados também demonstrou entender a importância da imunização coletiva e afirmou ter incentivado outros a se vacinarem.

"Esses dados positivos revelam o reconhecimento da população em relação à contribuição da ciência para a saúde em geral. Graças às novas vacinas contra a covid-19, vidas estão sendo poupadas e podemos retomar aos poucos a nossa rotina", ressalta Júlia Spinardi, líder médica da área de vacinas da Pfizer Brasil. "Mas vale lembrar que a pandemia ainda não acabou. Portanto, é de extrema importância que as medidas de prevenção ainda sejam mantidas", acrescenta. 

Ao todo, 64% concordam que a população está mais consciente sobre hábitos de saúde e higiene para a prevenção de doenças.

Entre os hábitos adquiridos durante este período, aqueles com maior probabilidade de serem mantidos após o fim da pandemia são o uso do álcool em gel (58%); lavar as mãos constantemente ou ao chegar em algum lugar (55%); o uso de máscaras, mesmo que eventualmente (40%), e distanciamento social, evitar aglomeração e contato físico desnecessário (31%).

Combate à desinformação

A pesquisa também mostra que 72% dos entrevistados acreditam que as fake news atrapalham o ritmo de vacinação. Sobre conteúdos relacionados a assuntos em que não há certeza da veracidade, 49% afirmam não compartilhar a informação. 

Já 46% declaram compartilhar, mas só depois de confirmar a veracidade em jornais, sites ou com médicos e profissionais de saúde, enquanto 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se é verdade. Questionados sobre quais as principais fontes onde costumam buscar informações sobre vacinação, 60% respondem em órgãos oficiais, 53% com profissionais de saúde e 36% nos veículos de comunicação.

Atualização da carteira de vacinação

A vacinação contra covid-19 reacendeu também a atenção para a atualização da carteira de vacinação. Dos que participaram do estudo, 91% pretende checar a caderneta de imunização e ver se há necessidade de tomar outras vacinas.

Dentro dos 9% que responderam que não pretendem atualizar a carteira de vacinação, 40% afirmam que sua carteira já está atualizada; 21% alegam que já tomaram todas as vacinas na infância e acreditam que isso seja o suficiente; 14% não veem necessidade de se vacinar; 6% não acreditam na eficácia e outros 6% têm medo das reações adversas. 

"Ao mesmo tempo que há uma preocupação em atualizar as carteiras, há percentuais consideráveis que refletem a hesitação em se vacinar, com seus diferentes determinantes, os chamados três 'C' -- confiança, complacência e conveniência", explica Juarez Cunha, presidente da SBIm.

Segundo ele, é importante, também, se atentar para a comunicação. "Temos que melhorar a forma de informar e nos comunicar com os pacientes. Nas últimas décadas, muitos imunizantes foram incorporados aos calendários vacinais de todas as idades. Então, ter a carteira atualizada em determinado momento da vida não significa que hoje está", completa Cunha. 

A pesquisa Vacina. Tomar para retomar foi feita por meio de questionário on-line, respondido por 2 mil internautas com 16 anos ou mais das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país, entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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