Chile estuda possibilidade de terceira dose da vacina CoronaVac
País enfrenta nova onda de infecções de covid-19, mesmo com 61% da população totalmente imunizada
O presidente chileno Sebastián Piñera afirmou ontem (22.jun) que o país está estudando a possibilidade de distribuir uma terceira dose de reforço da vacina contra a covid-19 CoronaVac, produzida pela Sinovac. Piñera disse que a preocupação é sobre a eficiência do imunizante contra variantes mais transmissíveis.
No momento, os especialistas locais estão avaliando estudos científicos para determinar se uma terceira dose seria necessária, enquanto é iniciada a imunização de adolescentes no país. "Como governo, estamos atentos aos problemas de hoje, mas também precisamos nos antecipar e preparar para enfrentar os problemas de amanhã", afirmou o presidente.
O Chile depende amplamente da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela chinesa Sinovac para executar uma das campanhas de vacinação mais rápidas do mundo, administrando 16,8 milhões de doses, além das 3,9 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e outras quantidades menores de imunizantes da Cansino Biologics e da AstraZeneca.
Até agora, 78% do público-alvo do Chile receberam pelo menos uma dose do imunizante, e 61% estão completamente vacinados. Ainda assim, a ocupação de leitos de UTI segue acima de 90% em regiões que estão em alerta máximo, como a de Santiago, com mais de 8 milhões de habitantes.