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Crime

Assassinos em série: psicopatas e "maníacos" chocaram o país

Falta de empatia, sem arrependimentos e violência extrema marcam crimes

Imagem da noticia Assassinos em série: psicopatas e "maníacos" chocaram o país
Tiago Henrique Gomes da Rocha, o "Maníaco de Goiânia", durante julgamento
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As buscas a Lázaro Barbosa, acusado de assassinar e torturar uma família em Ceilândia (DF), além de outros crimes, promoveram uma caçada que mobiliza mais de 200 policiais no estado de Goiás. As características desse tipo de crime apontam para um diagnóstico: de acordo com especialistas, Lázaro é um psicopata.

Diante da forma com que o criminoso age, as estratégias adotadas por Lázaro como deixar vestígios e não ter empatia para se colocar no outro, dissimulando as situações, além de não demonstrar arrependimento, o colocam como um criminoso de alta periculosidade.

No entanto, não é a primeira vez que um criminoso com essas características domina as manchetes.

Em 1998, Francisco de Assis Pereira, conhecido como "Maníaco do Parque", confessou ter matado pelo menos 10 mulheres. Ele foi condenado por estuprar e assassinar 10 e a pena chegou a 284 anos de prisão. Os crimes eram cometidos no Parque do Estado, zona sul de São Paulo (SP).

Em 2003, o Roberto Aparecido Alves, o "Champinha", foi preso por torturar e matar o casal Felipe Caffé, de 19 anos, e Liana Friedenbach, de 16. O criminoso atuou com comparsas, que estupraram a vítima. Os jovens foram acampar em Embu-Guaçu (SP). Um laudo apontou que Champinha tem problemas mentais e foi levado a uma unidade de saúde. No mesmo local, anos depois, liderou um princípio de rebelião.

Cinco anos depois, em 2008, Leandro Basílio Rodrigues confessou ter estuprado e assassinado 50 mulheres. O "Maníaco de Guarulhos" foi condenado pela morte de uma das vítimas e nem todos os crimes foram comprovados. Ele foi condenado a 18 anos de prisão.

Entre 2011 e 2014, Tiago Henrique Gomes da Rocha, o "Maníaco de Goiânia", confessou ter assassinado 39 pessoas, a maioria mulheres. Duas das vítimas seriam garotas de programa e, entre os homens, alguns moradores de rua e homossexuais. 

Neste ano, em Santa Catarina e Curitiba, José Thiago Correia Soroka matou, pelo menos, três homossexuais entre abril e maio. O criminoso atraía as vítimas por aplicativos de relacionamento e sufocava-as até a morte para, depois roubar pertences. 

Em depoimento, com frieza, declarou que não manteve relação sexual com as vítimas e que não tem preconceito. Ao ser questionado sobre quantas outras mortes foram cometidas, o delegado responsável pelo caso afirmou que Soroka foi "sarcástico" após perguntarem se foram "10, 20, 30" assassinatos. "Ele falou: ?Por aí. Eu não vou dar de mão beijada pra vocês. Esses que você me trouxe à tona eu estou confessando. Os outros, vocês que investiguem?", disse o delegado.

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