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São Paulo planeja criar barreira sanitária para conter cepa indiana

No Maranhão, seis pessoas foram diagnosticadas com a variante do novo coronavírus

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Pedestres na Avenida Paulista
• Atualizado em
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A Prefeitura de São Paulo estuda a implantação de barreiras sanitárias nos aeroportos para conter a cepa indiana, detectada no início da semana no estado do Maranhão. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, uma reunião com integrantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, será realizada neste sábado (22.mai).

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Covid-19: Brasil tem primeiros casos da variante indiana

"O Ministério da Saúde e a Anvisa, que fazem todo o acompanhamento sanitário de aeroportos, vem realizando um trabalho conjunto para nos precavermos aqui em relação às pessoas que desembarcam do Maranhão e também da Índia e Argentina", explicou o secretário em entrevista ao SBT

Segundo os pesquisadores, existe a probabilidade de que a variante indiana seja mais transmissível e provoque os sintomas mais graves da doença. Para a imunologista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino, é necessário cautela com relação à nova cepa, já que o número de casos e mortes em decorrência da covid-19 segue em alta no país. 

"Nossa maior preocupação tem que ser a transmissão com a P1 (variante de Manaus), mas temos que estar atentos para não deixar entrar outras mutações vindas de fora. Com isso, a vigilância de quem entra é muito importante para o nosso país", ressaltou. 

Monitoramento genético

Em São Paulo, ainda não há nenhum caso suspeito da variante indiana, mas pesquisadores do Instituto Butantan têm realizado um trabalho de testagem e sequenciamento genético para verificar a circulação de mutações na capital. 

"Nós devemos, em 20 dias, ter os primeiros resultados desses estudos de sequenciamento genético de pessoas que foram testadas no estado de São Paulo", explicou o secretário municipal.

Casos da variante indiana no Brasil 

No início da semana, o Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), confirmou o registro dos primeiros casos da mutação no país. Seis tripulantes de um navio que está ancorado no estado do Maranhão foram diagnosticados com a variante B.1.617 do novo coronavírus. 

Em Fortaleza, autoridades de saúde anunciaram que um caso suspeito da nova cepa está sendo monitorado. O paciente, de 35 anos, chegou da Índia no início do mês e foi diagnosticado com a covid-19. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que ele está isolado em um hotel da cidade. 

Assista à reportagem completa do SBT Brasil:

 

 
 

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