Mulher de Sergio Moro diz em rede social: seria "melhor privatizar o Brasil"
Advogada diz que brasileiro não tem "comparativo" com países de 1º mundo por isso aceita corrupção
A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-juiz federal Sergio Moro, publicou em sua conta em uma rede social que seria "melhor privatizar o Brasil". A frase está contida em um contexto em que ela reclama da falta de eficiência do Estado. "Em uma empresa esse povo todo (que faz politicagem) já tinha tomado uma (demissão por) justa causa.!!!!! Melhor privatizar o Brasil, o comando com a eficiência do setor privado faria muito melhor." E seguiu: "Não teria faltado vacina, as segundas doses teriam sido asseguradas e trabalho ineficiente seria substituído".
Para ela, o brasileiro aceita corrupção e outros desmandos de governantes porque não tem um comparativo com países desenvolvidos e não sabem o que é um Estado eficiente, algo que poderia ser mudando, segundo ela, se as pessoas pudessem passar dez dias no exterior. Ela diz: Se todo brasileiro "tivesse a oportunidade de viver uns dez dias em países do primeiro mundo não iriam aceitar muita coisa". Com essa experiência de vida, ela acredita que a população não admitiria "corrupção, mamata, toma lá dá cá e tantas outras".
Por fim, ela defende que os jovens estudantes "façam intercâmbio com escolas de países de primeiro mundo, convênios, parcerias". Ao receber crítica de uma internauta, ela respondeu: "Você fica sem intercâmbio achando o Brazil (sic) do 'bozo' o país das maravilhas, mas sem mudar de ideia. Informe-se", sugeriu.
Após ser a maior estrela da operação Lava Jato como juiz federal, por mandar para cadeia políticos de alto escalão, como o ex-presidente Lula, o marido da advogada foi ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, mas saiu brigado, acusando o chefe de ter tentado interferir na Polícia Federal. Na 4ª feira (12.mai), o Instituto Datafolha incluiu o nome de Sergio Moro nas pesquisas de intenção de voto para Presidência da República, na qual ele aparece em terceiro lugar, com 7% da preferência dos entrevistados, atrás apenas de Lula e de Bolsonaro. Sergio Moro nega que vai disputar a eleição do ano que vem.
