Reinfecção da covid-19 pode ser mais grave mesmo sem variantes
O estudo é da Fiocruz, que também aponta a circulação de 92 cepas no país
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Estudo pré-publicado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que casos de reinfecção do novo coronavírus podem ser mais agressivos. O segundo contágio provoca uma resposta corporal inflamatória mais intensa e com sintomas mais fortes. Isso pode acontecer em caso de pessoas que se infectaram pela primeira vez e tiveram sintomas leves ou assintomáticos.
A reação mais grave pode ocorrer independente da nova infecção ser ou não por novas cepas, como a P.1 que surgiu na Amazônia ou as novas variações que circulam pelo Reino Unido. O estudo é uma pré-publicação e precisa ser revisada por pares de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D'Or de Ensino e Pesquisa (Idor).
O estudo analisou as reinfecções ocorridas no Rio de Janeiro. A análise preocupa, pois aponta a possibilidade de novas infecções que vão além das novas cepas.
Fiocruz aponta 92 cepas em circulação
Os dados genômicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que existem 92 cepas do novo coronavírus no Brasil. A informação está na plataforma de dados da Fundação. Os dados fazem parte do processo de sequenciamento próprio e também realizado por outras instituições.
O mapeamento da Fiocruz mostra que a variante amazônica, a P.1, é a cepa que está em mais estados no Brasil, sendo encontrada em 21 das 27 federações.
A reação mais grave pode ocorrer independente da nova infecção ser ou não por novas cepas, como a P.1 que surgiu na Amazônia ou as novas variações que circulam pelo Reino Unido. O estudo é uma pré-publicação e precisa ser revisada por pares de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D'Or de Ensino e Pesquisa (Idor).
O estudo analisou as reinfecções ocorridas no Rio de Janeiro. A análise preocupa, pois aponta a possibilidade de novas infecções que vão além das novas cepas.
Fiocruz aponta 92 cepas em circulação
Os dados genômicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que existem 92 cepas do novo coronavírus no Brasil. A informação está na plataforma de dados da Fundação. Os dados fazem parte do processo de sequenciamento próprio e também realizado por outras instituições.
"Temos no mundo mais de mil variantes do coronavírus, e quase 100 delas já circularam no Brasil. Muitas dessas linhagens do início da pandemia tinham poucas diferenças entre si. O que mais preocupa agora é a dispersão da P1, a variante de Manaus, que já se tornou prevalente na maior parte do país", aponta o Professor de Infectologia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Júlio Croda.
O mapeamento da Fiocruz mostra que a variante amazônica, a P.1, é a cepa que está em mais estados no Brasil, sendo encontrada em 21 das 27 federações.
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