Butantan vai testar soro em pacientes com Covid-19
Início de estudos em humanos depende de aprovação da Anvisa. Líquido impede avanço da doença em infectados
Publicidade
O Butantan protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido para que pacientes infectados com o novo coronavírus sejam tratados com um soro desenvolvido pelo instituto. O anúncio foi feito na sexta-feira (5), em coletiva de imprensa do governo de São Paulo.
+ SP anuncia "operação de guerra" e novo hospital de campanha
O remédio está em fase de testes e o objetivo é analisar a eficácia do soro nos pacientes diagnosticados com a Covid-19. De acordo com a instituição, 3 mil frascos estão prontos para aplicação imediata.
Caso a Anvisa aprove a medicação e a eficácia ser comprovada, o líquido será utilizado para o tratamento de pacientes com sintomas da doença, impedindo o avanço da enfermidade.
Um "teste de desafio" foi concluído pelos pesquisadores, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), realizados com ratos infectados pelo vírus vivo. A carga viral dos animais foi diminuída, bem como a estrutura dos pulmões preservada e com redução de inflamações.
"Não há razão para protelar a autorização do início dos testes", afirmou o governador João Doria (PSDB). O tucano acrescentou que a expectativa é que a Anvisa autorize os testes na semana que vem.
O infectologista Esper Kallás e o nefrologista José Medina, integrantes do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, conduzirão os estudos clínicos. O líquido é produzido por meio de um vírus inativado e aplicado em cavalos. Com o desenvolvimento de anticorpos, o sangue dos animais é extraído e purificado com técnicas do instituto, usadas há décadas.
+ SP anuncia "operação de guerra" e novo hospital de campanha
O remédio está em fase de testes e o objetivo é analisar a eficácia do soro nos pacientes diagnosticados com a Covid-19. De acordo com a instituição, 3 mil frascos estão prontos para aplicação imediata.
Caso a Anvisa aprove a medicação e a eficácia ser comprovada, o líquido será utilizado para o tratamento de pacientes com sintomas da doença, impedindo o avanço da enfermidade.
Um "teste de desafio" foi concluído pelos pesquisadores, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), realizados com ratos infectados pelo vírus vivo. A carga viral dos animais foi diminuída, bem como a estrutura dos pulmões preservada e com redução de inflamações.
"Não há razão para protelar a autorização do início dos testes", afirmou o governador João Doria (PSDB). O tucano acrescentou que a expectativa é que a Anvisa autorize os testes na semana que vem.
O infectologista Esper Kallás e o nefrologista José Medina, integrantes do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, conduzirão os estudos clínicos. O líquido é produzido por meio de um vírus inativado e aplicado em cavalos. Com o desenvolvimento de anticorpos, o sangue dos animais é extraído e purificado com técnicas do instituto, usadas há décadas.
Publicidade