África do Sul oferece doses da vacina de Oxford à União Africana
País desistiu de aplicar a substância após estudo preliminar mostrar que ela é pouco eficaz contra uma variante do coronavírus
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Após suspender a aplicação em massa da vacina de Oxford, o governo da África do Sul ofereceu à União Africana (UA) todas as doses que havia comprado do imunizante contra a Covid-19, para que a entidade faça a distribuição delas a nações interessadas em adquiri-las. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde do país, Zweli Mkhize, durante discurso nesta terça-feira (16).
Mkhize ainda negou que o estoque de vacinas tenha sido devolvido à Índia, de onde a África do Sul comprou as doses do imunizante de Oxford. Além disso, segundo o ministro, as unidades enviadas ao território sul-africano têm prazo de validade até 31 de abril. O motivo de o governo local ter desistido de aplicar a substância na população é que, de acordo com um estudo preliminar, ela é pouco eficaz contra a cepa predominante do novo coronavírus na região.
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Agora, a África do Sul se prepara para começar a vacinação em massa por meio do imunizante da Johnson & Johnson, que apresentou 57% de eficácia contra a variante do patógeno. O país comprou 9 milhões de unidades do produto e, de acordo com Mkhize, um primeiro lote com 80 mil está previsto para passar a ser aplicado nesta semana.
"Espera-se que mais 500 mil doses adicionais cheguem nas próximas quatro semanas, complementadas por outras 20 milhões de doses da vacina da Pfizer que devem ser recebidas no final de março de 2021", explicou o ministro. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde sul-africano, a nação soma 1.492.909 casos da Covid-19 e 48.094 mortes provocadas pela doença.
Mkhize ainda negou que o estoque de vacinas tenha sido devolvido à Índia, de onde a África do Sul comprou as doses do imunizante de Oxford. Além disso, segundo o ministro, as unidades enviadas ao território sul-africano têm prazo de validade até 31 de abril. O motivo de o governo local ter desistido de aplicar a substância na população é que, de acordo com um estudo preliminar, ela é pouco eficaz contra a cepa predominante do novo coronavírus na região.
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"Espera-se que mais 500 mil doses adicionais cheguem nas próximas quatro semanas, complementadas por outras 20 milhões de doses da vacina da Pfizer que devem ser recebidas no final de março de 2021", explicou o ministro. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde sul-africano, a nação soma 1.492.909 casos da Covid-19 e 48.094 mortes provocadas pela doença.
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