Ações de Trump aumentaram mortes por covid nos EUA, diz revista científica
Relatório da revista Lancet aponta que ações do ex-presidente agravaram a pandemia principalmente entre os mais pobres
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As ações do ex-presidente Donald Trump agravaram a pandemia de coronavírus no país, segundo a Comissão sobre Políticas Públicas e Saúde na Era Trump da revista The Lancet, uma das mais importantes publicações científicas do mundo.
O grupo, formado em abril de 2017, fez uma análise dos quatro anos de governo do republicano e apontaram num relatório o que consideram os principais erros do último líder americano.
Segundo o relatório, cerca de 40% das mais de 460 mortes por covid nos EUA poderiam ter sido evitadas se a taxa de mortalidade no país se igualasse à média das outras seis nações que formam o grupo das principais economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Japão e Reino Unido.
Os autores afirmam que Trump rejeitou publicamente a ameaça da doença, alegou que era uma farsa, se recusou a usar máscara e promoveu uso de medicamentos sem comprovação médica, como ao hidroxicloroquina.
Para os especialistas, a abordagem de Trump foi desdenhosa e remeteu negligências históricas, como a omissão dos EUA em criar uma política de quarentenas e vacinas contra o surto de varíola entre negros emancipados após a Guerra Civil americana.
Em âmbito global, o relatório aponta que Trump teve papel desestabilizador ao retirar o financiamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) e cita a influência do presidente americano sobre Jair Bolsonaro que, segundo os especialistas, "vem adotando políticas que aceleram a destruição da Floresta Amazônica". Além de Bolsonaro, os presidentes da Turquia e das Filipinas e os primeiros-ministros da Índia e da Hungria aparecem como "influenciáveis" por Trump.
O grupo, formado em abril de 2017, fez uma análise dos quatro anos de governo do republicano e apontaram num relatório o que consideram os principais erros do último líder americano.
Segundo o relatório, cerca de 40% das mais de 460 mortes por covid nos EUA poderiam ter sido evitadas se a taxa de mortalidade no país se igualasse à média das outras seis nações que formam o grupo das principais economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Japão e Reino Unido.
Os autores afirmam que Trump rejeitou publicamente a ameaça da doença, alegou que era uma farsa, se recusou a usar máscara e promoveu uso de medicamentos sem comprovação médica, como ao hidroxicloroquina.
Para os especialistas, a abordagem de Trump foi desdenhosa e remeteu negligências históricas, como a omissão dos EUA em criar uma política de quarentenas e vacinas contra o surto de varíola entre negros emancipados após a Guerra Civil americana.
Em âmbito global, o relatório aponta que Trump teve papel desestabilizador ao retirar o financiamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) e cita a influência do presidente americano sobre Jair Bolsonaro que, segundo os especialistas, "vem adotando políticas que aceleram a destruição da Floresta Amazônica". Além de Bolsonaro, os presidentes da Turquia e das Filipinas e os primeiros-ministros da Índia e da Hungria aparecem como "influenciáveis" por Trump.
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