Hospitais de campanha são reabertos após aumento de casos de covid-19
Brasil se aproxima de 200 mil mortes causadas pelo novo coronavírus
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Nas últimas semanas, o aumento no número de infecções do novo coronavírus tem preocupado as autoridades e levado governos a reabrirem hospitais de campanha em diversas regiões do país. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou a marca dos 7,8 milhões de casos e se aproxima das 200 mil mortes em decorrência da doença.
Na Grande São Paulo, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública atingiu 63,5%. Devido ao índice elevado, o governo estadual estabeleceu medidas mais rígidas de isolamento social a fim de evitar a propagação da Covid-19. No município de Presidente Prudente, localizado a cerca de 550 km de distância da capital, os hospitais apresentaram a pior taxa do estado, com 74,8%.
Em setembro, o governador João Doria (PSDB) anunciou o encerramento das atividades dos hospitais de campanha Ibirapuera e Anhembi, que atendiam a população da cidade de São Paulo. Em Osasco, durante o mesmo período, houve a desativação da estrutura temporária que, por sua vez, foi reaberta no último mês após a constatação do aumento de infectados no município.
Em Diadema, cidade da região metropolitana de São Paulo, a nova administração comunicou à população a intenção de erguer uma nova unidade para desafogar os hospitais do município. Já em Bauru, o contrato para prolongar o atendimento no hospital de campanha foi renovado.
Especialistas afirmam que após as tradicionais celebrações de Natal e Réveillon, o país deve enfrentar um novo surto da doença. Com isso, a prefeitura de Varginha, em Minas Gerais, estendeu o contrato para manter a estrutura em funcionamento e evitar a superlotação dos hospitais.
Em Pernambuco, o governo estadual estuda a possibilidade de reabrir os 102 leitos de UTI no hospital de campanha da cidade de Petrolina. No município de Cascavel, no Paraná, a unidade também será reativada nos próximos dias.
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