'Não podemos dividir o Brasil', diz ministro Eduardo Pazuello
Em pronunciamento, militar frisou que programa de imunização é de competência do governo federal
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ressaltou em pronunciamento na tarde desta terça-feira (8 dez.) que o plano de imunização contra a Covid-19 é de competência federal, do Ministério da Saúde. "Não podemos dividir o Brasil no momento difícil em que todos nós passamos essas dificuldades", disse.
A fala tem ressonância direta com embate entre o ministro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante reunião mais cedo com governadores no Palácio do Planalto. Na ocasião, Doria questionou Pazuello a respeito da aprovação da coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). "É uma razão de ordem ideológica e política ou é uma razão de falta de interesse de disponibilizar mais vacinas?" perguntou Doria.
"Eu já lhe respondi isso. Eu já respondi isso a todos os governadores. Quando a vacina do Butantan, que não é do estado de São Paulo, tá governador? Ela é do Butantan. Eu não sei porque o senhor fala tanto como se fosse do estado. Ela é do Butantan. O Butantan é o maior fabricante de vacinas do nosso país. E é respeitado por isso. O Butantan, quando concluir o seu trabalho e tiver essa vacina registrada, nós avaliaremos a demanda. E, se houver demanda e houver preço, nós vamos comprar", respondeu Pazuello.
No pronunciamento, Pazuello disse que o país tem 300 milhões de doses de vacina garantidas. "São 142 milhões de doses de vacina que serão produzidas pela Fiocruz", disse. O ministro também anunciou a contratação ainda em fase de memorando de entendimento para a compra de 70 milhões de vacinas da Pfizer, que deu início à vacinação em caráter emergencial na Inglaterra nesta terça-feira. "Qualquer vacina que nós tenhamos acesso fabricadas no Brasil ou importadas serão disponibilizadas que tenham o registro da Anvisa será alvo de contratação do governo federal. Não existe essa discussão. Isso aí é uma discussão criada", ressaltou em relação às críticas do governo paulista sobre a previsão da Anvisa de liberar o uso da coronavac daqui a 60 dias, no mínimo.
A fala tem ressonância direta com embate entre o ministro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante reunião mais cedo com governadores no Palácio do Planalto. Na ocasião, Doria questionou Pazuello a respeito da aprovação da coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). "É uma razão de ordem ideológica e política ou é uma razão de falta de interesse de disponibilizar mais vacinas?" perguntou Doria.
"Eu já lhe respondi isso. Eu já respondi isso a todos os governadores. Quando a vacina do Butantan, que não é do estado de São Paulo, tá governador? Ela é do Butantan. Eu não sei porque o senhor fala tanto como se fosse do estado. Ela é do Butantan. O Butantan é o maior fabricante de vacinas do nosso país. E é respeitado por isso. O Butantan, quando concluir o seu trabalho e tiver essa vacina registrada, nós avaliaremos a demanda. E, se houver demanda e houver preço, nós vamos comprar", respondeu Pazuello.
No pronunciamento, Pazuello disse que o país tem 300 milhões de doses de vacina garantidas. "São 142 milhões de doses de vacina que serão produzidas pela Fiocruz", disse. O ministro também anunciou a contratação ainda em fase de memorando de entendimento para a compra de 70 milhões de vacinas da Pfizer, que deu início à vacinação em caráter emergencial na Inglaterra nesta terça-feira. "Qualquer vacina que nós tenhamos acesso fabricadas no Brasil ou importadas serão disponibilizadas que tenham o registro da Anvisa será alvo de contratação do governo federal. Não existe essa discussão. Isso aí é uma discussão criada", ressaltou em relação às críticas do governo paulista sobre a previsão da Anvisa de liberar o uso da coronavac daqui a 60 dias, no mínimo.
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