Apenas ensino médio de SP terá aulas presenciais em 2020
Demais séries continuarão tendo apenas as atividades extracurriculares de modo presencial
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O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que não haverá flexibilização na educação até dezembro, mantendo apenas o ensino médio com aulas presenciais. O comentário foi feito na coletiva de imprensa desta quinta-feira (19).
"Não é o momento de ampliar a flexibilização. Vamos manter o ensino médio aberto e, para o ensino fundamental, a autorização das atividades extracurriculares", disse Covas.
+ Alunos do 3º ano do ensino médio poderão refazer ano letivo em 2021
Dito isso, as demais classes continuarão frequentando as instituições apenas para tarefas extras este ano.
Covas ainda afirmou que não há mais o que restringir, além do que já foi feito durante o Plano São Paulo. "Não há nenhuma necessidade de retroceder na flexibilização que já foi feita na cidade", continuou.
"Não é o momento de ampliar a flexibilização. Vamos manter o ensino médio aberto e, para o ensino fundamental, a autorização das atividades extracurriculares", disse Covas.
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Dito isso, as demais classes continuarão frequentando as instituições apenas para tarefas extras este ano.
Covas ainda afirmou que não há mais o que restringir, além do que já foi feito durante o Plano São Paulo. "Não há nenhuma necessidade de retroceder na flexibilização que já foi feita na cidade", continuou.
Alta nas internações
Enquanto o governo estadual anunciou que está proibida a desmobilização de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em todos os hospitais de São Paulo, sejam eles públicos, filantrópicos ou particulares, a Prefeitura da capital vai abrir mais 200 leitos destinados à Covid-19 na rede pública.A justificativa da medida por parte do prefeito Bruno Covas (PSDB) encontra eco no governo estadual: relaxamento da população, principalmente nas classes mais abastadas. Os novos leitos serão destinados a hospitais de Parelheiros (zona sul), Brasilândia (norte) e Irmã Dulce (centro).
Os hospitais da rede particular estão com 76% dos leitos de centros especializados ocupados. Na rede da cidade, são 45% de UTI e 61% de enfermaria. O número de internados chegou a 1.343 na quarta (19), número mais alto desde 30 de setembro (1.367).
Assim como o estado, a Prefeitura não vê motivo para recuar nas medidas do Plano SP, que flexibiliza ou endurece as regras de convivência, isolamento ou distanciamento social, ocupação de espaços e restrição de circulação das pessoas em espaços públicos ou comércios. Um lockdown está descartado.
De acordo com Covas, a população deve aderir ou retomar os hábitos e protocolos do início da pandemia, já que ainda "é um desafio para ser enfrentado".
A capital paulista concentra, sozinha, quase 10% de todos os óbitos por coronavírus do país.
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