Vacina da Pfizer, apesar da eficácia, precisa de transporte adequado
Imunizante de laboratório americano utiliza nova técnica que precisa de armazenamento a menos 70°C
![Vacina da Pfizer, apesar da eficácia, precisa de transporte adequado](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FProducao_de_vacina_em_laboratorio_93bd776898.jpg&w=1920&q=90)
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Na última terça-feira (9) o laboratório americano Pfizer anunciou que os testes com a vacina fabricada em parceria com a alemã BioNTech para combater o coronavírus tem eficácia superior a 90%. O número deu esperanças para a pronta chegada do remédio.
Porém, o método da criação da vacina utilizado pelo laboratório encontra um problema: como é produzido com uma tecnologia nova que utiliza moléculas de RNA do vírus, o imunizante da Pfizer precisa de transporte e temperatura adequadas: ela deve ser armazenada a menos de 70°C.
O fator climático pode se tornar um empecilho na distribuição do remédio em áreas mais remotas e, de acordo com Jarbas Barbosa, vice-diretor da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), nenhum país está preparado para receber este antiviral. O Brasil não está na lista de acordos com a farmacêutica americana.
A declaração foi feita em uma conferência online da Opas. Enquanto a vacina da Pfizer usa um novo método, as outras que também estão em fase de testes avançados utilizam o DNA. É o caso da CoronaVac, que será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A vacina de Oxford também é outra que pode ser aprovada no Brasil e utiliza a mesma técnica.
Para o vice-diretor da Opas, nenhum país, mesmos os mais ricos, estão aptos para ter a vacina da Pfizer. A situação mudará, apenas, se os países comprarem novos meios específicos de armazenar os imunizantes.
Porém, o método da criação da vacina utilizado pelo laboratório encontra um problema: como é produzido com uma tecnologia nova que utiliza moléculas de RNA do vírus, o imunizante da Pfizer precisa de transporte e temperatura adequadas: ela deve ser armazenada a menos de 70°C.
O fator climático pode se tornar um empecilho na distribuição do remédio em áreas mais remotas e, de acordo com Jarbas Barbosa, vice-diretor da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), nenhum país está preparado para receber este antiviral. O Brasil não está na lista de acordos com a farmacêutica americana.
A declaração foi feita em uma conferência online da Opas. Enquanto a vacina da Pfizer usa um novo método, as outras que também estão em fase de testes avançados utilizam o DNA. É o caso da CoronaVac, que será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A vacina de Oxford também é outra que pode ser aprovada no Brasil e utiliza a mesma técnica.
Para o vice-diretor da Opas, nenhum país, mesmos os mais ricos, estão aptos para ter a vacina da Pfizer. A situação mudará, apenas, se os países comprarem novos meios específicos de armazenar os imunizantes.
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