Classes A e B tem incremento de casos de Covid-19 em SP
Moradores da capital de classes mais altas, antes confinadas ou em homeoffice, estão se expondo mais. Menos favorecidos representaram maior número no início da pandemia
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Com os recordes de casos de coronavírus registrados em países da Europa e nos Estados Unidos nas últimas semanas, o Brasil já abre os olhos para uma possível chegada de "segunda onda" de Covid-19.
Em São Paulo, estado mais populoso do país e com 20% do número total de casos no país, a preocupação das autoridades se mantém mesmo com índices em queda, pelo menos até esta quarta-feira (28).
"Eu diria que teria um incremento no número de casos nas classes A e B, pois vimos que as pessoas, desde março, muitas delas de regiões periféricas, não podiam ficar em casa por causa dos trabalhos informais", afirmou Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual de Saúde, em coletiva de imprensa.
Para o chefe da pasta, a falta de exigência de máscara e a maior incidência em bairros periféricos da capital, como a Brasilândia, na Zona Norte, ampliaram o número de casos naquela ocasião. O número de pessoas que adotaram o esquema de trabalho em casa, a maior parte delas de classes mais abastadas, também deu início a essa dinâmica.
Agora, com maior flexibilização de medidas, a exposição daqueles que estavam em home office - e, consequentemente, mais ricos - é maior, aumentando a circulação do vírus.
"Se esquecem de um eventual não uso de máscara, distanciamento, não higienização, é nesse momento que essas pessoas vão estar comprometidas. Se olharmos nos hospitais públicos, as internações diminuem. Nos privados, temos uma tendência de aumento. Mas isso não significa uma segunda onda", afirmou o secretário.
Na capital paulista, bairros periféricos como Sapopemba, Grajaú, Cidade Ademar, Jardim Ângela e Brasilândia estão com o maior número de óbitos na cidade.
Covid-19: birra política não pode interferir na vacinação, diz Doria
Em São Paulo, estado mais populoso do país e com 20% do número total de casos no país, a preocupação das autoridades se mantém mesmo com índices em queda, pelo menos até esta quarta-feira (28).
"Eu diria que teria um incremento no número de casos nas classes A e B, pois vimos que as pessoas, desde março, muitas delas de regiões periféricas, não podiam ficar em casa por causa dos trabalhos informais", afirmou Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual de Saúde, em coletiva de imprensa.
Para o chefe da pasta, a falta de exigência de máscara e a maior incidência em bairros periféricos da capital, como a Brasilândia, na Zona Norte, ampliaram o número de casos naquela ocasião. O número de pessoas que adotaram o esquema de trabalho em casa, a maior parte delas de classes mais abastadas, também deu início a essa dinâmica.
Agora, com maior flexibilização de medidas, a exposição daqueles que estavam em home office - e, consequentemente, mais ricos - é maior, aumentando a circulação do vírus.
"Se esquecem de um eventual não uso de máscara, distanciamento, não higienização, é nesse momento que essas pessoas vão estar comprometidas. Se olharmos nos hospitais públicos, as internações diminuem. Nos privados, temos uma tendência de aumento. Mas isso não significa uma segunda onda", afirmou o secretário.
Na capital paulista, bairros periféricos como Sapopemba, Grajaú, Cidade Ademar, Jardim Ângela e Brasilândia estão com o maior número de óbitos na cidade.
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