Por conta da quarentena, poluição de ônibus cai 52% em São Paulo
Segundo IEMA, redução é causada pelo número mdnof de passageiros e a maior velocidade dos transportes públicos
Publicidade
O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) disponibilizou nesta terça-feira (22) uma nova ferramenta online, o Monitor de Ônibus SP, mostrando que a velocidade média dos ônibus na capital aumentou durante o período de quarentena provocada pelo novo coronavírus. Desde março, houve redução de 52% do dióxido de carbono (CO2) emitido por essa categoria de transportes públicos.
Segundo o próprio IEMA, essa diminuição ocorreu justamente por conta do baixo número de carros circulando e uma quantidade menor de pessoas nos pontos, fazendo com que os coletivos pudessem circular melhor e assim reduzir o tempo que emitiam o poluente. Outro fator é da frota em circulação na cidade estar reduzida.
As medições ocorreram em um dia útil durante o mês de abril e um dia útil em fevereiro. Na primeira semana, quando a quarentena em São Paulo começou, a velocidade média registrada entre às 7h e 10h da manhã foi de 22 km/h, 32% maior ao registrado no início de 2020. Antes do início da pandemia, que foi 15 km/h, e recentemente, com a flexibilização do isolamento social, a média foi de 19 km/h.
A pesquisa analisou a emissão de material particulado (MP), que é formado pela combinação de fuligem e outros materiais, e de óxidos de nitrogênio (NOx), que ambos prejudiciais a respiração. Os dois passaram por redução, o primeiro em 51% e o segundo 56%.
"O material particulado emitido durante o mês de abril, auge do isolamento social em São Paulo, caiu 42% em relação ao total emitido em fevereiro", disse o pesquisador do IEMA, Felipe Barcellos e Silva.
O Monitor de Ônibus SP tem como objetivo acompanhar as emissões de gases de efeito estufa na capital paulista, para atingir a meta estabelecida pela Lei Municipal 16.802 de 2018, que prevê a redução de 90% da emissão de MP e 80% de NOx até 2028, comparado a base estabelecida em 2016.
"O Monitor de Ônibus SP é uma ferramenta que processa os dados abertos da prefeitura e disponibiliza análises ágeis e acessíveis para a sociedade acompanhar o nível de oferta de transporte, a fluidez da operação e as emissões. Com isso, almejamos contribuir para termos em São Paulo um transporte público inclusivo, de qualidade e não poluente", informou o idealizador da ferramente, David Tsai.
A frota de ônibus na capital, atualmente, é de 12 mil veículos nos dias úteis. Antes da pandemia, o número chegou a 13,8 mil e, no início dela, foi de 6,8 mil. O levantamento mostrou que a média de passageiros diminuiu, entre os meses de abril e junho foi registrado 237 milhões de pessoas, enquanto no mesmo período do ano passado, foi contabilizado 674 milhões.
Segundo o próprio IEMA, essa diminuição ocorreu justamente por conta do baixo número de carros circulando e uma quantidade menor de pessoas nos pontos, fazendo com que os coletivos pudessem circular melhor e assim reduzir o tempo que emitiam o poluente. Outro fator é da frota em circulação na cidade estar reduzida.
As medições ocorreram em um dia útil durante o mês de abril e um dia útil em fevereiro. Na primeira semana, quando a quarentena em São Paulo começou, a velocidade média registrada entre às 7h e 10h da manhã foi de 22 km/h, 32% maior ao registrado no início de 2020. Antes do início da pandemia, que foi 15 km/h, e recentemente, com a flexibilização do isolamento social, a média foi de 19 km/h.
A pesquisa analisou a emissão de material particulado (MP), que é formado pela combinação de fuligem e outros materiais, e de óxidos de nitrogênio (NOx), que ambos prejudiciais a respiração. Os dois passaram por redução, o primeiro em 51% e o segundo 56%.
"O material particulado emitido durante o mês de abril, auge do isolamento social em São Paulo, caiu 42% em relação ao total emitido em fevereiro", disse o pesquisador do IEMA, Felipe Barcellos e Silva.
O Monitor de Ônibus SP tem como objetivo acompanhar as emissões de gases de efeito estufa na capital paulista, para atingir a meta estabelecida pela Lei Municipal 16.802 de 2018, que prevê a redução de 90% da emissão de MP e 80% de NOx até 2028, comparado a base estabelecida em 2016.
"O Monitor de Ônibus SP é uma ferramenta que processa os dados abertos da prefeitura e disponibiliza análises ágeis e acessíveis para a sociedade acompanhar o nível de oferta de transporte, a fluidez da operação e as emissões. Com isso, almejamos contribuir para termos em São Paulo um transporte público inclusivo, de qualidade e não poluente", informou o idealizador da ferramente, David Tsai.
A frota de ônibus na capital, atualmente, é de 12 mil veículos nos dias úteis. Antes da pandemia, o número chegou a 13,8 mil e, no início dela, foi de 6,8 mil. O levantamento mostrou que a média de passageiros diminuiu, entre os meses de abril e junho foi registrado 237 milhões de pessoas, enquanto no mesmo período do ano passado, foi contabilizado 674 milhões.
Publicidade