Vacina chinesa contra Covid-19 é segura, mas não tão eficaz em idosos
CoronaVac está sendo testada na capital paulista pelo Instituto Butantan
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No entanto, a empresa informou que as respostas imunológicas desencadeadas pela imunização foram ligeiramente mais fracas nesse grupo do que em adultos mais jovens.
O antivírus não causou efeitos colaterais graves em testes clínicos combinados de Fase 1 e Fase 2 iniciados em maio envolvendo 421 participantes com pelo menos 60 anos. Os resultados completos não foram publicados e não foram apresentados à Reuters.
Dos três grupos de participantes que tomaram respectivamente duas injeções de baixa, média e alta dose, "mais de 90% experimentaram alta significativa nos níveis de anticorpos, enquanto a proteção foi ligeiramente mais baixa do que as observadas em indivíduos mais jovens, mas em linha com as expectativas", afirma Liu Peicheng, representante da mídia da empresa.
Produção brasileira
O Butantan planeja fornecer 45 milhões de vacinas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até dezembro deste ano.
O governo de São Paulo solicitou ao Ministério da Saúde (MS) R$ 1,9 bilhão para dobrar a capacidade de produção. A expectativa é que a vacinação na população paulista comece em janeiro de 2021. A dose será totalmente gratuita.
Da quantia solicitada, R$ 85 milhões seriam destinados ao estudo clínico da vacina, R$ 60 milhões para a reforma da fábrica e o restante para financiar as doses.
Com isso, o Butantan pode ter capacidade de produzir outros imunizantes e 120 milhões de CoronaVac. Sem a verba, o Estado já garante 60 milhões de unidades.