Presidente e primeiro-ministro de Mali são detidos por soldados
Nações ao redor do mundo repreenderam possível tentativa de golpe de estado no país africano, que sofre instabilidade militar
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Soldados prenderam o presidente e primeiro-ministro do Mali, nesta terça-feira (18), após cercar a residência do líder do governo malinês. O caso ocorreu após vários meses de manifestações exigindo a remoção do presidente Ibrahim Boubacar Keita.
Até o momento, não houve comentários dos soldados, vindos do mesmo quartel militar em Kati, onde um golpe anterior se originou há mais de oito anos.
O presidente da União Africana, Moussa Faki Mahamat, condenou a "detenção forçada" de líderes do Mali e pediu a sua libertação imediata. Ele rejeitou "qualquer tentativa de mudança inconstitucional de governo".
Os acontecimentos também foram condenados pelos Estados Unidos, as Nações Unidas, o bloco conhecido como Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a França, que com uma missão de paz da ONU, trabalha desde 2013 para estabilizar Mali.
Segundo autoridades, que falaram com a imprensa sob a condição de anonimato, a revolta começou na cidade de Kati, onde os soldados amotinados pegaram em armas do quartel e prenderam oficiais militares de alta patente. Manifestantes antigovernamentais aplaudiram as ações dos soldados e alguns até incendiaram um prédio na capital, que pertence ao ministro da Justiça de Mali.
O primeiro-ministro, Boubou Cisse, pediu para os soldados recuarem: "Não há problema cuja solução não possa ser encontrada por meio do diálogo", disse em um comunicado.
Os fatos parecem repetir os eventos que levaram ao golpe de 2012, que desencadeou anos de crise em Mali, à medida que o vácuo de poder que se seguiu permitiu que extremistas islâmicos ganhassem o controle das cidades no norte.
*Com informações da Associated Press
Até o momento, não houve comentários dos soldados, vindos do mesmo quartel militar em Kati, onde um golpe anterior se originou há mais de oito anos.
O presidente da União Africana, Moussa Faki Mahamat, condenou a "detenção forçada" de líderes do Mali e pediu a sua libertação imediata. Ele rejeitou "qualquer tentativa de mudança inconstitucional de governo".
Os acontecimentos também foram condenados pelos Estados Unidos, as Nações Unidas, o bloco conhecido como Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a França, que com uma missão de paz da ONU, trabalha desde 2013 para estabilizar Mali.
Segundo autoridades, que falaram com a imprensa sob a condição de anonimato, a revolta começou na cidade de Kati, onde os soldados amotinados pegaram em armas do quartel e prenderam oficiais militares de alta patente. Manifestantes antigovernamentais aplaudiram as ações dos soldados e alguns até incendiaram um prédio na capital, que pertence ao ministro da Justiça de Mali.
O primeiro-ministro, Boubou Cisse, pediu para os soldados recuarem: "Não há problema cuja solução não possa ser encontrada por meio do diálogo", disse em um comunicado.
Os fatos parecem repetir os eventos que levaram ao golpe de 2012, que desencadeou anos de crise em Mali, à medida que o vácuo de poder que se seguiu permitiu que extremistas islâmicos ganhassem o controle das cidades no norte.
*Com informações da Associated Press
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