Jornalismo
Armados com fuzis, manifestantes protestam contra proposta de lei nos EUA
O ato aconteceu no estado da Virgínia, onde são discutidas leis que propõem a restrição à compra e posse de armas. O governo local decretou estado de emergência
SBT News
• Atualizado em
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Armados com revólveres e fuzis e vestidos com roupas de guerra, milhares de manifestantes cercaram, nesta segunda-feira (20), a Assembleia Legislativa do estado norte-americano da Virgínia.
O protesto foi uma crítica contra os planos do governo estadual para limitar a compra de armas a um exemplar por mês, exigir a verificação de antecedentes e banir o porte em parques e prédios públicos. Uma das motivações para a discussão das leis foi o tiroteio em Virginia Beach, que deixou 12 mortos em maio do ano passado.
Por quase três décadas, o estado da Virgínia esteve sob o controle dos republicanos, que são pró-armas. No entanto, desde novembro do ano passado, os democratas passaram a ter maioria na Assembleia Legislativa, o que soou o alarme dos armamentistas: o grupo acredita que uma mudança na legislação local pode vir a repercutir em todo o país, já que o estado é tido como uma símbolo para os conservadores, pelo papel que teve na guerra civil.
Por isso, milhares de pessoas vieram em caravanas de todo o país. "Temos o direito de nos armar para nos proteger e defender o país contra os tiranos", argumentou uma das manifestantes.
A presença massiva de manifestantes fortemente armados fez com que o governo decretasse estado de emergência. O medo era que um episódio semelhante ao de Charlottesville, cidade do estado da Virgínia, se repetisse. Em 2017, durante um evento de extrema-direita, um supremacista branco jogou o carro contra a multidão, atropelando dezenas de pessoas - uma pessoa morreu e outras dezenove ficaram feridas.
O ato evidencia alguns dos principais debates políticos dos Estados Unidos, que dividem o país entre conservadores, republicanos, e progressistas, democratas. Um exemplo dessa polarização é da escolhida para a realização do protesto: o ferido em homenagem a Martin Luther King, líder do movimento dos direitos civis, assassinado com um tiro, em 1968.
O protesto foi uma crítica contra os planos do governo estadual para limitar a compra de armas a um exemplar por mês, exigir a verificação de antecedentes e banir o porte em parques e prédios públicos. Uma das motivações para a discussão das leis foi o tiroteio em Virginia Beach, que deixou 12 mortos em maio do ano passado.
Por quase três décadas, o estado da Virgínia esteve sob o controle dos republicanos, que são pró-armas. No entanto, desde novembro do ano passado, os democratas passaram a ter maioria na Assembleia Legislativa, o que soou o alarme dos armamentistas: o grupo acredita que uma mudança na legislação local pode vir a repercutir em todo o país, já que o estado é tido como uma símbolo para os conservadores, pelo papel que teve na guerra civil.
Por isso, milhares de pessoas vieram em caravanas de todo o país. "Temos o direito de nos armar para nos proteger e defender o país contra os tiranos", argumentou uma das manifestantes.
A presença massiva de manifestantes fortemente armados fez com que o governo decretasse estado de emergência. O medo era que um episódio semelhante ao de Charlottesville, cidade do estado da Virgínia, se repetisse. Em 2017, durante um evento de extrema-direita, um supremacista branco jogou o carro contra a multidão, atropelando dezenas de pessoas - uma pessoa morreu e outras dezenove ficaram feridas.
O ato evidencia alguns dos principais debates políticos dos Estados Unidos, que dividem o país entre conservadores, republicanos, e progressistas, democratas. Um exemplo dessa polarização é da escolhida para a realização do protesto: o ferido em homenagem a Martin Luther King, líder do movimento dos direitos civis, assassinado com um tiro, em 1968.
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