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Bebês trocados são devolvidos aos pais biológicos sob forte comoção

Os casais ficaram 23 dias com os bebês trocados. A confusão na maternidade só foi descoberta porque os pais de um dos bebês desconfiou da falta de semelhanças do filho recém-nascido

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Bebês trocados são devolvidos aos pais biológicos sob forte comoção
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As famílias que tiveram seus bebês trocados na maternidade do Hospital de Urgência de Trindade (Hutrin), na região metropolitana de Goiânia, no dia 9 de julho, conseguiram destrocar os recém-nascidos após o exame de DNA comprovar que os bebês estavam com os casais errados

Pauliana Maciel Aguiar de Sousa e Genésio Vieira de Sousa desconfiaram que havia algo errado quando perceberam, após alguns dias com o filho, que os traços e características da criança eram muito diferentes dos deles. A partir da desconfiança, o casal realizou um exame de DNA que comprovou a não paternidade. 

Com o resultado em mãos, o casal procurou a polícia. Devido a repercussão na cidade, outro casal rapidamente compareceu na delegacia. Eles tiveram um filho no mesmo hospital, na mesma data. Aline de Fátima Bueno Alves e Murillo Praxedes Lobo desconfiaram que o filho deles poderia ser o filho de Pauliana e Genésio 

Foi comprovado nesta quinta-feira (1), a partir de um exame de DNA solicitado pela delegada que investiga o caso, que as crianças realmente haviam sido trocadas. As famílias - que aguardavam há quatro dias o resultado, enquanto moravam na mesma casa - puderam destrocar os bebês após 23 dias. O momento da troca foi de forte comoção para as mães

As famílias formalizaram a situação dos filhos, que, por enquanto, vão ficar sob um termo de acolhimento afetivo até a expedição das certidões de nascimento. Cada família já seguiu para sua própria casa, com um dos casais morando a 52 km da capital. 

Com o exame de DNA como prova da troca dos bebês, as investigações continuam

Segundo a delegada, o depoimento das quatro servidoras do Hutrin foram contraditórios em relação às informações passadas pelas famílias, e teriam insinuado que a troca foi feita pelas próprias mães, o que já foi descartado pela investigação. As enfermeiras continuam trabalhando normalmente devido à falta de servidores na instituição.

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