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Reconstrução da Ucrânia terá apoio da União Europeia

Presidente da Comissão voltou a declarar apoio ao país, no pós-guerra, e estimulou parcerias entre o bloco europeu

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Ursula visitou Kiev e encontrou com o presidente Zelensky no início de abril | Reprodução/Twitter vonderleyen
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a reconstrução da Ucrânia, após o período de guerra, terá apoio de países-membros do bloco. A declaração da líder, feita na tarde de 4ª feira (27.abr), acontece em meio ao avanço da ofensiva russa no leste e sul do país, onde as cidades estão sofrendo, constantemente, com bombardeios aéreos.

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"Em breve, chegará a hora da reconstrução da Ucrânia. Na verdade, está começando já nas áreas liberadas ao redor de Kiev e em outros lugares. Os ucranianos estão voltando para suas cidades e vilas devastadas para remover os escombros, reconstruir casas e infraestrutura e reiniciar a economia. Este é um esforço enorme e precisamos mobilizar todos os nossos recursos disponíveis para reconstruir a Ucrânia", disse Ursula.

Ela demonstrou apoio à proposta do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre a criação de parcerias com regiões da União Europeia, uma vez que os líderes têm experiência na reconstrução de cidades, além da gestão do cotidiano dos moradores.

"Pense em arquitetos, empresas, banqueiros e especialistas da União Europeia e da Ucrânia, todos trabalhando juntos. Vamos expandir exponencialmente o número de cidades gêmeas e regiões gêmeas entre nossos dois povos. Podem contar com a enorme solidariedade dos cidadãos europeus. Toda a UE está por trás da Ucrânia, agora e depois de ter prevalecido e superado esta guerra horrível", afirmou a líder da Comissão.

A ofensiva russa à Ucrânia está em uma das fases mais críticas desde o início dos ataques, em 24 de fevereiro. Após ocupar a cidade portuária de Mariupol, as tropas estão intensificando os combates no leste e sul do país, dificultando, ainda mais, segundo o governo ucraniano, a evacuação de civis e o envio de comboios humanitários.

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Até o momento, mais de 5,2 milhões de cidadãos ucranianos estão em situação de refúgio na Europa, enquanto cerca de 10 milhões continuam deslocados dentro da nação. Imagens de satélites divulgadas na última semana também apontaram para a abertura de novas valas comuns ao redor de Mariupol, onde cerca de 9 mil pessoas devem estar enterradas.

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