EUA aprova cerca de R$ 1,8 bilhão de assistência militar à Ucrânia
Departamento de Estado anunciou valor "sem precedentes" para ajudar país no confronto com a Rússia
Bruno Viterbo
O Secretário de Estado norte-americano Antony J. Blinken anunciou que o governo dos EUA enviará US$ 350 milhões - cerca de R$ 1,8 bilhão - como "assistência militar" para o combate no país. Blinken considera o valor "sem precedentes".
Segundo o comunicado do Departamento de Estado, o pacote inclui "assistência defensiva adicional letal para ajudar a Ucrânia a enfrentar as ameaças blindadas, aéreas e outras ameaças que está enfrentando".
O documento menciona que EUA e o país "são parceiros desde a declaração de independência da União Soviética há mais de 30 anos". O departamento estatal também considerou o auxílio dado em 2014, quando a Rússia "ocupou parcialmente" a Ucrânia, ajudando a "deter mais agressões russas".
O terceiro dia de conflito começou com ataques a locais civis de Kiev, capital ucraniana. Prédios foram bombardeados na manhã de sábado (26.fev) após tiroteios e sirenes soarem na cidade e nos arredores.
Enquanto as tropas do país de Vladmir Putin avançam, a população busca refúgio em países vizinhos. A Polônia estima a chegada de 100 mil ucranianos desde o início do confronto. Segundo o Ministério da Saúde da Ucrânia, 198 pessoas morreram, incluindo três crianças. Outras 1.115 ficaram feridas.
Presidente da Ucrânia recusa oferta dos EUA para deixar o país
A embaixada da Ucrânia no Reino Unido informou na manhã deste sábado (26.fev) que o presidente ucraniano, Volodymyr Zeleskyu, recusou o auxílio dos Estados Unidos para retirá-lo do país. De acordo com a embaixada, Zelensky destacou ao país americano que a luta está na Ucrânia. É preciso "munição, não carona".
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