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Governo envia novo projeto de reoneração da folha de pagamento ao Congresso

Reoneração de 17 setores da economia pode ser retomada ainda no primeiro semestre

Governo envia novo projeto de reoneração da folha de pagamento ao Congresso
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A reoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam no Brasil pode ser retomada ainda no primeiro semestre. É o que prevê o projeto de lei, enviado pelo governo Lula ao Congresso.

O governo manteve a intenção inicial, para salvar as contas públicas, e quer a reoneração já a partir de primeiro de abril.

O projeto enviado pelo governo divide os setores em dois grupos de atividades. O primeiro inclui atividades do setor de transporte, comunicação e tecnologia da informação. Para essas empresas, a contribuição patronal para o INSS começa em 10%, este ano, e vai crescendo até 17,5%, em 2027.

O segundo grupo inclui indústrias têxtil e de calçados, mercado editorial e construção civil, com alíquotas que começam em 15%, este ano, e chegam a 18,75% em 2027.

Em 2028, todas as atividades voltam a contribuir com 20%, mas essa contribuição gradual, por funcionário, só valeria para aqueles que ganham um salário mínimo. Para quem ganha mais, a contribuição patronal para o INSS será cheia, de 20%.

"Essa questão de alíquotas reduzidas ela vai representar muito pouco dentro de uma folha de pagamento, porque a maior parte das pessoas que trabalham nesses setores têm salários maiores, por consequência, essas empresas vão estar sujeitas a uma tributação de 20% na maior parte da sua folha de pagamento", afirma Pollyana Camargos, especialista em direito tributário.

Pelas regras atuais, empresas de 17 setores podem substituir esse valor pago à previdência por um percentual sobre a receita bruta.

Câmara e Senado terão 45 dias, cada casa, para concluir a discussão e a votação do projeto de reoneração. Durante esse período, setores afetados prometem apresentar resistência à proposta e alegam impactos em contratos vigentes, novos investimentos e contratações.

"Nós vamos trabalhar para alterar o PL que o governo mandou, restabelecer aquilo que foi aprovado no Congresso em 2023", afirma Fernando Pimentel, diretor da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. (Abit).

Um manifesto, divulgado pelos setores, propõe que a discussão do assunto se dê no contexto da reforma tributária.

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