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Dino defende ações do governo na segurança pública: "Nem só inteligência, nem só força"

Ministro da Justiça tem sido alvo de críticas em meio a crises de violência na Bahia e no Rio de Janeiro

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Dino defende ações do governo na segurança pública: Nem só inteligência, nem só força (Wilson Dias/Agência Brasil)
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, alvo de críticas em meio a crises de violência na Bahia e no Rio de Janeiro, usou seu perfil na rede social X (antigo Twitter), na manhã desta 2ª feira (2.out), para defender ações do governo na segurança pública. "Nem só 'inteligência', nem só 'força'", escreveu. Ele lança, ainda hoje, o Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas.

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Dino lembrou a existência da Política Nacional de Segurança Pública e disse que ela está sendo executada "com planos, programas e ações articuladas, sem descuidar das imprescindíveis ações emergenciais".

"Chamar esse esforço de 'sopa de letrinhas', além de ser panfletário, desrespeita dezenas de profissionais que estão se dedicando ao tema com seriedade e responsabilidade", continuou.

O ministro declarou achar "equivocado o argumento de que o controle responsável sobre armas está sendo executado lentamente". "Qualquer crítico cuidadoso olharia os números e leria os sucessivos decretos editados em poucos meses, antes de escrever um texto sério sobre o assunto", completou.

Dino reforçou que o ministério está sempre aberto ao diálogo, "ouvindo os profissionais e especialistas da segurança pública". "Inteligência em segurança pública não é uma espécie de 'pedra filosofal', que exclui a necessidade de uso comedido e proporcional da força. Nem a força é uma 'pedra filosofal' que implique dar tiros a esmo, sem inteligência", ponderou.

Nesse domingo (1º.out), o ministro também utilizou o X para rebater críticas. Em longo post, enumerou ações do governo ao longo de 2023 e refutou medidas como a federalização da segurança pública.

"Ademais, seria inconstitucional, à luz do artigo 144 da Carta Magna. Segundo tais 'especialistas', o governo federal pode ultrapassar suas competências constitucionais e impor políticas aos governadores, embora ninguém diga como isso funcionaria", explicou.

Dino também chamou de "tese estranha" a responsabilização das polícias pelo avanço das organizações criminosas. "É injusto e não é construtivo. Como fazer segurança pública sem as polícias? Ou contra as polícias? No atual momento, com o rumo certo que temos adotado, o desafio é de implementação, que demanda pés no chão, serenidade e tempo", disse.

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