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Ao vivo: Lula inaugura infovia em Santarém, no Pará

Linha de cabos de fibra ótica vai levar internet rápida para 3 milhões de pessoas

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O presidente Lula inaugura, nesta 2ª feira (7.ago), a Infovia 1, em Santarém, no Pará. O trecho vai beneficiar três milhões de pessoas com internet banda larga em 11 municípios entre Santarém (PA) e Manaus.

Em uma publicação no site do Palácio do Planalto, o presidente disse que "estamos investindo em conectividade para que todos os brasileiros e brasileiras possam ter internet de qualidade no celular e em casa. Isso se reflete na assistência social e na saúde, porque levaremos internet de alta velocidade a equipamentos públicos, como postos de saúde, melhorando o acesso dos profissionais e dos usuários a prontuários e exames".

Outros números

Após um estudo de impacto ambiental, foi constatado que os cabos de fibra óptica deveriam ser submersos, implementados nos leitos dos rios da região amazônica. Dessa forma, 68 milhões de árvores da região estão sendo preservadas, já que não será uma rede típica de telecomunicações, enterrada ou posteada. No total, o Norte Conectado terá oito Infovias com cabos compostos por 24 pares de fibra óptica. Cada par possui capacidade de até 20 terabytes por segundo, ou seja, pode transmitir simultaneamente o equivalente a 200 mil vídeos de streaming em HD com altíssima qualidade. Os cabos foram feitos para durar pelos menos 25 anos submersos, apontou o governo federal.

"Toda essa estrutura irá beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros em 59 municípios de Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Cada um dos municípios terá um Data Center Modular onde os pares de fibra estarão disponíveis para o uso", complementou o Planalto.

Serviços de saúde

Por fim, o governo federal espera que "com a melhoria da conectividade, poder ampliar também os serviços de telessaúde na região. A Telessaúde permite a chegada da atenção especializada a locais de difícil acesso, alcançando as comunidades tradicionais e povos originários. São inúmeros benefícios, como agilidade nos laudos, acesso rápido a médicos especialistas e profissionais de saúde, aumento da capacidade de serviços, redução de custos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a população vulnerável".

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