Ataque em escolas: operação integrada já registra 2 mil apurações e 343 prisões
Ação é feita com segurança pública, agências de inteligência e delegacias de crimes cibernéticos
Camila Stucaluc
A operação integrada de segurança nacional no combate à violência nas escolas já resultou em 343 prisões e apreensões, além de 2.776 casos em investigação. Os dados, divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na 6ª feira (28.abr), também englobam 1.517 conduções de suspeitos e 3.283 registros de boletins de ocorrência.
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A operação integrada foi implementada após o ataque na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), que deixou quatro mortos e cinco feridos. A ação é feita com profissionais de segurança pública, agências de inteligência e delegacias de crimes cibernéticos, que trabalham para conter possíveis planos de ataques contra escolas no Brasil.
Segundo o secretário de Segurança Nacional, Tadeu Alencar, o principal objetivo é identificar grupos criminosos que trabalham no recrutamento de crianças e adolescentes para os crimes. As investigações apontam que a maioria dos grupos disseminam conteúdos nazistas e neonazistas.
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"Embora tenhamos tido uma atuação muito eficaz do Estado brasileiro, além do lançamento de um edital de R$ 250 milhões, que vão fazer frente a projetos para melhorar a segurança nas escolas e a atuação das Guardas Municipais em todo Brasil, é preciso continuarmos vigilantes para que a gente possa gradualmente vencer esse clima de ódio que se instalou na sociedade brasileira", disse Alencar.
