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"Não estou preocupado com o que os Estados Unidos estão pensando", diz Lula

Presidente brasileiro afirmou que está saindo da China satisfeito com os acordos firmados

"Não estou preocupado com o que os Estados Unidos estão pensando", diz Lula
Lula
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou com a imprensa nesta 6ª feira (14.abr), em seu último dia na China, e afirmou que não se preocupa com uma possível reação dos Estados Unidos por conta da parceria entre o governo brasileiro e o chinês.

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"Não acredito e não há nenhuma razão para isso. Ou seja, quando eu vou conversar com os Estados Unidos, eu não fico preocupado com o que a China vai pensar da minha conversa com os Estados Unidos. Estou conversando sobre os interesses soberanos do meu país. Quando eu venho conversar com a China, eu também não estou preocupado com o que os Estados Unidos estão pensando. Eu estou conversando sobre os interesses soberanos do Brasil", disse Lula.

O presidente afirmou ainda que ideologias não influenciam nos acordos firmados: "o Brasil tem que ir atrás daquilo que ele necessita, e o Brasil tem que fazer acordos possíveis com todos os países. Nós não temos escolhas políticas, escolhas ideológicas, nós temos uma escolha de interesse nacional. O interesse do povo brasileiro, o interesse da indústria nacional, o interesse da nossa soberania e, portanto, eu saio daqui satisfeito".

Questionado sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Lula pediu a criação de uma comissão entre os países que desejam o fim do conflito, e pediu que nações como os Estados Unidos parem de fornecer armas.

"É preciso que se constitua um grupo de países dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz. Ou seja, eu conversei isso com os europeus, conversei isso com os americanos e conversei ontem. Ou seja, quem é que não está na guerra que pode ajudar a acabar com essa guerra? Somente quem não está defendendo a guerra é que pode criar uma comissão de países e discutir o fim dessa guerra", disse Lula.

"É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência para conversar com o presidente da Ucrânia, mas é preciso, sobretudo, convencer os países que estão fornecendo armas, incentivando a guerra, pararem", continuou o presidente.

"Eu continuo reiterando que a China possivelmente tem o papel mais importante. Agora, outro país importante é os Estados Unidos. Ou seja, é preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz, para a gente poder convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo o mundo e que a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois. Eu acho que é possível, completou Lula.

Após encerrar sua visita à China, o presidente Lula segue para os Emirados Árabes Unidos. O petista, acompanhado da comitiva brasileira, deve desembarcar em Abu Dhabi neste sábado (15.abr).

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