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Modelo tributário do Brasil é "caótico" e "muito injusto", diz Alckmin

Ministro do Desenvolvimento discursou na XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios

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Geraldo Alckmin gesticula enquanto fala ao microfone (Reprodução/TV Brasil)
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta 3ª feira (28.mar) que o atual modelo tributário do Brasil é "caótico" e "muito injusto". As afirmações foram feitas em discurso na abertura da XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

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"Eu sei que é um tema polêmico, mas acho importante a gente abordar, que é a reforma tributária. Nós temos um modelo tributário, primeiro, caótico. Então, vai tudo para a Justiça, é tudo judicializado", pontuou Alckmin. Segundo o ministro, "a melhor profissão no Brasil é advogado tributarista. É um espetáculo. Porque é uma complexidade tributária absurda. Então, o primeiro objetivo [de uma reforma] é simplificação".

Alckmin falou ainda que é preciso fazer a economia do país voltar a crescer e que a reforma tributária "traz eficiência econômica". "Ela pode fazer o PIB crescer, em 15 anos, 10%. O modelo nosso acumula crédito, então você dificulta exportação. O mundo que cresce é comércio exterior. É Índia, China, Alemanha. Exporta, importa. Nós temos que estimular. Algum tipo de indústria não se mantém se não exportar".

Posteriormente, classificou o modelo tributário atual como "muito injusto" e complementou: "Ele arrecada de maneira injusta. Tudo aqui é sobre consumo. Nos Estados Unidos, o imposto sobre consumo é 20%. Lá tributa consumo, renda e patrimônio. Aqui é consumo, consumo, consumo, consumo. Então 50% do produto é imposto de consumo. População consome pouco. Como é que eu vou comprar um carro se eu ganho R$ 1.320,00, o salário mínimo, e o carro custa, o baratinho, popular, R$ 70 mil?".

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