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Ministro da Agricultura e empresários mantiveram agendas do governo na China

Acordos só serão assinados na presença de Lula, que cancelou a viagem por motivos de saúde

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Mesmo com o cancelamento da viagem do presidente Lula, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e um grupo de empresários, que já estavam em Pequim, mantiveram as agendas do governo brasileiro na China.

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O ministro participou de um seminário com a presença de gigantes das indústrias chinesa e brasileira. Durante o evento, falou em fortalecer novamente os laços com a China e reiterou o convite para que o país invista no Brasil. O governo quer recuperar áreas de pastagem degradadas e reutilizá-las na agricultura. Segundo o ministro, seria uma forma de acabar com o desmatamento e dobrar a produção brasileira.

"Hoje, pela falta de investimento, alguns poucos produtores brasileiros acham que é mais fácil derrubar a floresta. O BNDES vai ter uma linha clara de investimento de médio e longo prazo com carência para que os produtores possam tomar recursos, fazer a conversão dessas pastagens, ampliar a sua área de agricultura e de pecuária, preservando o meio ambiente, mas gerando oportunidades", disse Carlos Fávaro.

Jorge Viana, presidente da Apex Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, também participou da rodada de conversas, e afirmou que mesmo acordos privados só serão assinados na presença de Lula.

"É importante ressaltar que é uma decisão do presidente Lula de o quanto antes vir à China para dar sequência dessa retomada de relação que certamente vai ser muito importante para o Brasil e também, óbvio, para a China", disse Viana.

A definição de quando o presidente irá para a China vai depender da costura de uma série de agendas. Lula tem praticamente programada uma viagem internacional por mês. Já o presidente chinês, Xi Jinping, tem nas próximas semanas uma série de visitas de chefes de estado. A ida da comitiva brasileira à Assembleia Popular Nacional, que é como o Congresso Nacional, também terá que ser remarcada. Toda essa engenharia de agenda deve levar pelo menos um mês.

A ex-presidente Dilma Rousseff também manteve a viagem para a China. Em Xangai, ela será recebida pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e tomará posse como presidente do banco dos Brics. Uma cerimônia estava programada, mas o evento foi adiado e só vai acontecer quando o presidente Lula estiver em solo chinês.

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