Dino reforça apoio do governo ao RN, mas descarta envio das Forças Armadas
Segundo ministro, ações para conter violência no estado já ultrapassam R$ 5,3 milhões
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, desembarcou, na noite de domingo (19.mar), no Rio Grande do Norte para acompanhar as ações de enfrentamento da onda de violência no estado. Em pronunciamento, o político classificou a situação como emergencial, mas descartou, por enquanto, o envio das Forças Armadas.
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"Se for necessário GLO, quem vai pedir é a governadora [Fátima Bezerra] e claro que nós vamos atender. Ou seja, não há uma posição ideológica, nem no sentido de fazer amanhã, nem no sentido de rejeitar. Isso é uma decisão técnica", disse Dino, acrescentando que as Forças Armadas só são enviadas quando há colapso absoluto da segurança.
Até o momento, ao menos 252 ataques foram registrados no Rio Grande do Norte, todos promovidos por quadrilhas rivais, que se uniram contra as forças de segurança do estado. Entre as atividades criminosas estão incêndios e destruição de prédios públicos e comércios, bem como troca de tiros.
Para tentar conter a onda de violência, cerca de 700 agentes federais já foram enviados ao estado, representando, segundo Dino, um investimento de mais de R$ 5,3 milhões. "Estamos aqui para dizer que esse apoio não tem limite. O limite é dado pela necessidade e nós não vamos economizar naquilo que é o principal: a paz social", frisou o ministro.
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Pelas redes sociais, a governadora do estado afirmou que a parceria entre os governos federal e do estado estão surtindo efeito e as ocorrências de violência já começaram a diminuir. "Se Deus quiser, restabeleceremos a paz e o Rio Grande do Norte voltará a sua normalidade", escreveu.