Lula recebe partidos para garantir apoio em seu mandato
Presidente faz negociações com lideranças para aprovar projetos e evitar isolamento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderou na 4ª feira (8.fev), no Palácio do Planalto, um encontro com lideranças partidárias que formaram sua coalizão. O objetivo principal é buscar garantir a aprovação de projetos e evitar o isolamento perante o Legislativo. A reunião contou com a presença dos ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio).
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Entre os pontos levantados por Lula, os destaques vão para a retomada de ações para impulsionar a economia, como também a parceria com o Congresso para aprovar a Reforma Tributária. Acompanhe os principais pontos da reunião:
- Alinhamento de atividades para retomar obras paradas pelo Brasil, entre elas BR-101;
- Retomada de projetos voltados para cidades, tal como o saneamento básico;
- Retomada de projetos habitacionais, como Minha Casa Minha Vida;
- Reforço sobre o lançamento da Política Nacional de Redução de Filas de Cirurgias Efetivas;
- Atenção à criação de um programa específico para alfabetização;
- Atenção para uma reforma tribuária capaz de reduzir impostos aos mais pobres e trabalhadores que vivem da própria renda.
"A reunião de hoje é o começo de uma nova relação entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo. Tenho certeza que vamos conquistar uma maioria ampa para fazer uma maioria ampla e fazer as mudanças que precisamos fazer neste país", ressaltou o presidente.
Os encontros devem ser periódicos e servem para consolidar o alinhamento com o Congresso Nacional. Semana passada, as reeleições de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado e Arthur Lira (PP-AL), na Câmara, são sinais de que, até o momento, a aproximação entre os poderes está feita.
"Nós não queremos a desarmonia, nós queremos que haja divergência, que é normal, faz parte do jogo democrático, nós não temos que concordar com tudo, e deputados não tem que aprovar tudo que o governo mande. Nós temos a chance de mostrar ao Brasil que é possível conviver democraticamente na diversidade", concluiu o presidente.
