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Após "cochilar", Lula respira aliviado com vitória de Pacheco no Senado

Aliados atribuem traições a problemas internos de partidos e não à oposição ao governo

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já ligou para parabenizar o presidente reeleito do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O petista respirou aliviado com o placar: 49 a 32, selando a derrota do senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). 

Aliados do presidente admitem que o governo "cochilou", nas últimas semanas, e permitiu que a candidatura de Marinho crescesse a ponto de causar preocupação. 

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Nos últimos dias, quando rachas internos em partidos como PSD e MDB começaram a aparecer, Lula estava em sua primeira viagem internacional neste mandato. Ele foi à Argentina e ao Uruguai. Embora estivessem enviando informações a ele sobre a situação no Brasil, apenas quando o presidente retornou ao país que a equipe do governo teve a orientação de entrar efetivamente em campo para apoiar Pacheco. 

Ligações
De acordo com um ministro do Palácio do Planalto, na noite de 3ª (31.fev), Lula trabalhou até tarde para ajudar na reeleição. O presidente não ligou diretamente para senadores na tentativa de virar votos, mas acompanhou a investida dos ministros nesse sentido. 

Com o placar em mãos - mais confortável do que chegaram a imaginar - a conclusão foi a de que os votos do PSD, União Brasil e MDB para Marinho não significam oposição ao governo nem mesmo ao atual presidente do Senado.

Para eles, o resultado representam questões internas dos partidos, como a insatisfação de parlamentares do PSD com o protagonismo do senador Davi Alcolumbre (União Brasil - AP), nos últimos dois anos no Senado, pelas mãos de Pacheco.

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