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Lula se reúne com reitores, critica Bolsonaro e fala sobre universidades

"Estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade", declarou o presidente

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Lula
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro durante reunião nesta 5ª feira (19.jan) com reitores de universidades e de institutos federais no Palácio do Planalto. O chefe do Executivo afirmou que as instituições de ensino conviveram com o "obscurantismo" no antigo governo.

"Tenho orgulho de ter vivido o momento que a gente mais acreditou na educação, o momento que mais a gente investiu em ciência e tecnologia, ensino médio e institutos federais [...] Estamos começando um novo momento. Eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar a luminosidade de um novo tempo. Vocês vão conhecer de perto o nosso ministro da educação", declarou Lula.

O presidente também disse que os maiores investimentos na área da Educação foram feitos durante o seu governo foram feitos durante o seu governo.

Defesa do Fies e crítica ao mercado
Lula também defendeu o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). De acordo com o presidente, o Brasil só "tolera" dívidas de pobres, apenas dos ricos. 

"Por que a gente não tem a compreensão que um jovem que se formou pode pagar sua dívida? Você sabe quem sonega não é trabalhador. O Brasil tem milhões de pessoas que não pagam impostos. Eu vou me incomodar com a dívida do estudante? Que tomou emprestado R$ 10 ou 12 mil reais? Eu tenho certeza que esse jovem, quando se formar, vai pagar essa dívida", afirmou o presidente da República.

Ainda segundo o petista, o mercado financeiro reclama quando o governo investe em saúde e educação, mas não se incomoda com os juros altos. "Eu digo todo dia: você não pode falar em educação, saúde que é gasto. A única coisa não é tida como gasto por essa gente de mercado é o pagamento de juros da dívida. Eles acham que isso é investimento. Qual a explicação da gente ter esses juros? Qual é a lógica da desconfiança? Eu não vejo o mercado falar de dívida social de 500 anos com esse povo", disse o chefe do Executivo.

Reunião com reitores
Além do ministro da Educação, Camilo Santana, e do chefe da Casa Civil, Rui Costa, pelo menos 70 reitores de diferentes instituições do país estiveram no encontro, que deve passar a ocorrer anualmente.

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