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Anderson Torres perde salário no Conselho Administrativo do Galeão

Infraero tira ex-ministro de cargo oferecido por Bolsonaro; ganho médio de conselheiros é de R$ 40 mil

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Anderson Torres perde salário no Conselho Administrativo do Galeão
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O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que teve a prisão decretada por omissão no caso dos atos golpistas em Brasília, foi demitido do Conselho de Administração da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A, que administra o Aeroporto do Galeão. Ele assumiu o cargo durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

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O salário médio mensal de um conselheiro da administração, em 2020, era de R$ 46.256, segundo a pesquisa Remuneração dos Administradores 2022, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Na média anual, o valor chegava a R$ 555.077. 

A Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A realizou uma Assembleia-Geral Extraordinária na 4ª feira (11.jan) para discutir a permanência do ex-ministro no conselho.

"Na ocasião, os representantes dos acionistas público e privado deliberaram pela destituição de Anderson Torres do Conselho de Administração da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A", informou a concessionária, ao SBT News.

Ao deixar o governo Bolsonaro, Torres assumiu a Secretaria e Segurança Pública (SSP-DF) na última semana - cargo que já havia ocupado. Conforme mostrou o SBT News, ele mudou a cúpula do órgão e em seguida viajou para os Estados Unidos, onde permanece. Na 3ª feira (10.jan), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou sua prisão. O ex-ministro afirmou, em suas redes sociais, que vai retornar ao Brasil e se entregar à Justiça.

*Reportagem em atualização 

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