Rui Costa diz que é preciso "descontaminar" as instituições brasileiras
Ministro da Casa Civil afirmou que os atos golpistas não irão atrapalhar o planejamento do governo
Milena Teixeira
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que é necessário "descontaminar" as instituições brasileiras após os atos terroristas que aconteceram em Brasília no último domingo (8.jan).
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De acordo com o governador da Bahia, é necessário restabelecer uma união e valores das instituições, que, segundo ele, são históricas. "Elas não podem se desviar. Elas não podem ser impregnadas e contaminadas e adoecidas por seitas. Vamos ter que descontaminar", declarou Costa em conversa com jornalistas.
Ainda segundo o ministro, todas as pessoas que participaram do ato terrorista serão punidas:
"Todas as pessoas estão sendo identificadas e vão ser devidamente punidas. A primeira providência tomada foi o decreto diante da inoperância da polícia do Distrito Federal. O dia de ontem foi insuportável", disse o chefe da pasta.
Agenda continua
Rui ainda afirmou que os atos terroristas do último domingo não irão atrapalhar o andamento e planejamento do trabalho do governo.
"O fluxo do governo segue normal. Mantivemos o funcionamento do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios, inclusive no dia de hoje. Amanhã, como já havia anunciado, eu começo a visita aos ministérios. O calendário de reuniões está mantido e devemos nos reunir para discutir Junta Orçamentária, envolvendo os ministérios da Fazenda e do Planejamento. E medidas novas no âmbito da economia e da gestão devem ser anunciadas nesta semana", disse.
Ainda de acordo com o ministro, as viagens do presidente Lula estão mantidas e garantiu que o país seguirá com seu funcionamento normal. "Eles podem quebrar vidros, destruir patrimônio público, mas estes marginais terroristas não irão destruir a democracia brasileira. Isso eles não irão conseguir porque o povo brasileiro não gosta de vândalos. Nosso povo é apaixonado pela democracia, com suas dificuldades e contradições, mas o povo gosta de viver em ambiente democrático e não vai atender o apelo de extremistas.
As declarações do ministro foram dadas em frente ao Supremo Tribunal Federal, após o encerramento da reunião do presidente Lula com governadores.
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