Salário mínimo: Luiz Marinho é escalado para falar sobre o reajuste
Represamento da aposentadoria foi uma "estratégia financeira" de Bolsonaro, diz Rui Costa
Milena Teixeira
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o reajuste do salário mínimo gerará um impacto financeiro ainda maior por causa do represamento artificial das aposentadorias, realizado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que só foram liberadas durante as eleições do ano passado.
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"Foi liberado um contingente grande, o que demonstra que o represamento não era por dificuldade administrativa", destacou o ministro ao ser questionado sobre o reajuste do salário mínimo, na tarde desta 6ª feira (6.jan). A medida, segundo ele, foi uma "estratégia financeira para conter os pagamentos".
"Se fosse dificuldade administrativa, não haveria como liberar esse volume gigantesco, como foi feito após a eleição. Era uma estratégia de contenção de pagamentos de aposentadorias", completou.
Aumento
Bolsonaro editou um decreto, em dezembro, fixando o valor do salário mínimo em R$ 1.302. No entanto, durante a transição, a equipe de Lula disse que o valor seria de R$ 1.320. Até agora, o governo não conseguiu fixar o novo piso.
Segundo Costa, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, dará mais informações sobre o aumento em uma coletiva de imprensa a ser realizada até a próxima 2ª feira (9.jan).
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